CORRA
Amor, olha o que fizeram com nosso povo
Amor, esse é o sangue da nossa gente
Amor, olha a revolta do nosso povo
Eu vou, juro que hoje eu vou ser diferente
Éramos milhões, até que vieram vilões
O ataque nosso não bastou
Fui de bastão, eles tinham a pólvora
Vi meu povo se apavorar
E às vezes eu sinto que nada
Que eu tente fazer vai mudar
Autoestima é tipo confiança, só se quebra uma vez
Tô juntando os cacos, não Barcelos, nem Antibes
Sou antigo na arte de nascer das cinza
Tanto quanto um bom motorista é na arte de fazer baliza
Eu tô na arte de fazer...
Eles são a resposta pra fome
Eles são o revólver que aponta
Vocês são a resposta porque tanto
Einstein no morro morre e não desponta
Vocês são o meu medo na noite
Vocês são mentira bem contada
Vocês são a porra do sistema que vê
Mãe sofrendo e faz virar piada, porra
Eu vi os menor pegando em arma
Pois cês foram silenciadores
Eu vi meu pai chorando o desemprego, o desespero
Pra quê isso, mano?
Eu não quero vida de pizzaiolo
E sim ser dono da pizzaria
Querem que eu me contente com nada
Sem meu povo o tudo não existiria
Eu disse: Ó como cê chega na minha terra
Ele responde: Quem disse que a terra é sua?
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Aquela noite eu te ensinei coisas sobre o amor
Durante o dia eu só tinha vivido o ódio
Deus deu o frio e não me deu o cobertor
Perdão, Senhor, mas na pista eu só vejo sódio
Se pá são a causa da seca e da cerca que nos separa
Depois nos acusam de tá dividindo demais
Já se apropriaram de tudo
Minha mente me diz: Get out, Gustavo, corra!
Você sabe o mal que isso faz
Pra eles nota seis é muito
Pra nós nota dez ainda é pouco
Pros meus qualquer grana é o mundo
Pros deles qualquer grana é troco
E eu tô errado antes de fazer, defasar é o prazer
De quem tá com o controle do game
Não treme, não geme, se cala, vadia
Aqui é a porra do senhor de engenho
Eu sou tudo, eu sou vídeo, eu sou foto, eu sou frame
Tem que se vender pra mim se tu quiser um Grammy
Sou a morte, o diabo, o capeta
A careta que te assombra quando fecha o olho
Enquanto eles gozam com o choro
Existirei pra fazer tu sorrir, amor
Sou seu colete à prova de balas
Seu ouvido à prova de falas
Eu vou tomar nosso mundo de volta
Amor, olha o que fizeram com nosso povo
Amor, esse é o sangue da nossa gente
Amor, olha a revolta do nosso povo
Eu vou, juro que hoje eu vou ser diferente
Amor, esse é o sangue da nossa gente
Amor, olha a revolta do nosso povo
Eu vou, juro que hoje eu vou ser diferente
Éramos milhões, até que vieram vilões
O ataque nosso não bastou
Fui de bastão, eles tinham a pólvora
Vi meu povo se apavorar
E às vezes eu sinto que nada
Que eu tente fazer vai mudar
Autoestima é tipo confiança, só se quebra uma vez
Tô juntando os cacos, não Barcelos, nem Antibes
Sou antigo na arte de nascer das cinza
Tanto quanto um bom motorista é na arte de fazer baliza
Eu tô na arte de fazer...
Eles são a resposta pra fome
Eles são o revólver que aponta
Vocês são a resposta porque tanto
Einstein no morro morre e não desponta
Vocês são o meu medo na noite
Vocês são mentira bem contada
Vocês são a porra do sistema que vê
Mãe sofrendo e faz virar piada, porra
Eu vi os menor pegando em arma
Pois cês foram silenciadores
Eu vi meu pai chorando o desemprego, o desespero
Pra quê isso, mano?
Eu não quero vida de pizzaiolo
E sim ser dono da pizzaria
Querem que eu me contente com nada
Sem meu povo o tudo não existiria
Eu disse: Ó como cê chega na minha terra
Ele responde: Quem disse que a terra é sua?
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Aquela noite eu te ensinei coisas sobre o amor
Durante o dia eu só tinha vivido o ódio
Deus deu o frio e não me deu o cobertor
Perdão, Senhor, mas na pista eu só vejo sódio
Se pá são a causa da seca e da cerca que nos separa
Depois nos acusam de tá dividindo demais
Já se apropriaram de tudo
Minha mente me diz: Get out, Gustavo, corra!
Você sabe o mal que isso faz
Pra eles nota seis é muito
Pra nós nota dez ainda é pouco
Pros meus qualquer grana é o mundo
Pros deles qualquer grana é troco
E eu tô errado antes de fazer, defasar é o prazer
De quem tá com o controle do game
Não treme, não geme, se cala, vadia
Aqui é a porra do senhor de engenho
Eu sou tudo, eu sou vídeo, eu sou foto, eu sou frame
Tem que se vender pra mim se tu quiser um Grammy
Sou a morte, o diabo, o capeta
A careta que te assombra quando fecha o olho
Enquanto eles gozam com o choro
Existirei pra fazer tu sorrir, amor
Sou seu colete à prova de balas
Seu ouvido à prova de falas
Eu vou tomar nosso mundo de volta
Amor, olha o que fizeram com nosso povo
Amor, esse é o sangue da nossa gente
Amor, olha a revolta do nosso povo
Eu vou, juro que hoje eu vou ser diferente
Credits
Writer(s): Ana Barbara Andrade Paixao, Paulo Alexandre Almeida Santos, Gustavo Pereira Marques
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