Luzia - Ao Vivo

Ouve os foguetes, Luzia
Eu vim às festas da senhora da agonia
Para te encontrar
Larga o estágio e os deveres
Faz-te à sorte que tu queres
É hoje Luzia que tudo vai mudar
Diz ao teu pai que não percebes este mundo
A que foste condenada
Conta à tua mãe que isto agora é prego a fundo
E tu não podes estar parada
Bora! Bambora! Vambora! Bora!
Vem comigo Luzia
É o nosso tempo que nos chama
Com o cerco que agora se anuncia
Há-de vir um novo dia
Pra escrevermos outra trama
Os moços que riem nos barcos
Não vieram pela santa
Vão descalços
Têm tanto a esquecer
Tu e eu queremos algo
Que há quem diga estica a conta
Mas Quem sabe, Luzia
Se é a nós que a vida quer
E se as correntes todos sabem estão à beira
Mesmo à beira de quebrar
À nossa frente já se veem as portadas para um mundo a começar
Bora! Bambora! Vambora! Bora!
Vem comigo Luzia
É o nosso tempo que nos chama
Com o cerco que agora se anuncia
Há-de vir um novo dia
Para escrevermos outra trama

Ao alto bombos
As ruas cheias de flores
Pelos becos vão gentes amansando suas dores
Todos renegados, aturdidos
Sem certezas
É esta a nossa hora, Luzia Vianeza
E se o teu pai não aceita, desconfia
Do que eu tenho pra te dar
Ele que saiba que eu trabalho noite e dia
Pelo roque popular
Bora! Bambora! Vambora! Bora!
Vem comigo Luzia
É o nosso tempo que nos chama
Com o cerco que agora se anuncia
Há de vir um novo dia para escrevermos outra trama
Vem comigo Luzia
Vem comigo Luzia
Vem comigo Luzia



Credits
Writer(s): Paul Gallister, Michael Marco Fitzthum, Manuel Christoph Poppe
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