Retrato

Eu canto, dou força que esmaga
Não mente, consente
Que vale o sorrir quando a hora é de luta?
Sinal esperado, meu peito rasgado, é sinal de fé

Eu grito, sou vento, poeira, sou pó, ventania
Gramado sem gente, covarde, valente
Soldado ou tenente, depende da hora
O que eu cismo de ser

Sou louco, poeta maldito
Moleque vadio, moleque de pedra
De jogo de bola, de bola de meia
De sol, goiabeira, de pó de quintal

E enfim, sou a mesma palavra num outro sentido
Mero menestrel das angústias urbanas
O louco Quixote da grande cidade
Da realidade, moinho a vencer

Eu canto, dou força que esmaga
Não mente, consente
Que vale o sorrir quando a hora é de luta?
Sinal esperado, meu peito rasgado, é sinal de fé

Eu grito, sou vento, poeira, sou pó, ventania
Gramado sem gente, covarde, valente
Soldado ou tenente, depende da hora
O que eu cismo de ser

Sou louco, poeta maldito
Moleque vadio, moleque de pedra
De jogo de bola, de bola de meia
De sol, goiabeira, de pó de quintal

E enfim, sou a mesma palavra num outro sentido
Mero menestrel das angústias urbanas
O louco Quixote da grande cidade
Da realidade, moinho a vencer



Credits
Writer(s): Oswaldo Viveiros Montenegro
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