A Cigarra e a Formiga

Pra ele mais um dia começou
Escravo da rotina
Vislumbra o horizonte e sente o olho arder

E quanto mais ele se sente bem
Mais precisa da vacina
Santo remédio que o mato faz viver

E conta os dias no seu calendário
A sexta sempre demora a chegar
Mandando bem nesse papel de otário

E sempre mais do mesmo
Não quer saber e nem se atreve
A indiferença o descreve

E sempre mais do mesmo
Nunca atacou e nem mesmo defendeu
Sem medalhas, apenas sobreviveu

Tem sempre o que reclamar
O tempo anda seco demais
Seu bolso está cheio
Mas nunca o satisfaz

Opinar é problema
Pra quem quer ser imparcial
Não importa o tema
Tudo ele acha normal

Chegou o inverno e todos vão ao forte
O alimento poder preservar
Enquanto uns caem, ele aposta na sorte

E sempre mais do mesmo
Não quer saber e nem se atreve
A indiferença o descreve

E sempre mais do mesmo
Nunca atacou e nem mesmo defendeu
Sem medalhas, apenas sobreviveu



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