Odin
Meu nome é só um nome escrito numa cédula
Meu corpo é só matéria, bactéria e célula
Eu sou só uma poeira em meio à névoa
Que o vento deixa subir, depois leva, au revoir
Não é que eu seja uma pessoa incrédula
Mas se a fé nos eleva
Já tem um tempo que a minha não me leva lá
Malévola, a vida pode ser cruel
E as mãos que fazem mal também nós trazem mel
Tira o véu e para de tirar selfie
O problema é seu, fi
Ninguém quer your help
Somos egoístas de olho nos title belts
Mas nem todos nasceram pra ser Michael Phelps
Quem sou eu, afinal, ilusão total?
Ou será que esse eu é só uma construção social?
Ou que na real não existe eu, só nós
Deve ser por isso que S. O. S também escreve sós
Coincidência da semântica, ou
Uma súplica oculta
Solitário ou solidário?
Sol e árido é o deserto das paixões
Que nos afaga e nos insulta
E eu falei, não me deram corda
Me deram um acorda, eu disse
Que precisava de hope, não de rope
Me poupe, no fundo do poço
Ou uso ela pra escalar até o topo ou enrolo no pescoço
Eu tive que fazer que nem Odin
Eu me matei numa forca
Mas foi aí que eu tirei de mim
A força, a força
Eu tive que fazer que nem Odin
Eu me matei numa forca
Mas foi aí que eu tirei de mim
A força, a força
A tristeza faz um homem perder o brilho
E a vida perder o trilho
Mas nem todos tristes apertam o gatilho
Meu pai me disse: "Filho, a vida é foda"
E isso não é um trocadilho
Felicidade frágil como um vidro
Mas a realidade não tem filtro, viu, tru?
E pra matar esse vazio e esse tédio
Quantos não se matam por excesso de remédios?
Do centro do ocidente até o oriente médio
A fé derruba barreiras mas também derruba prédios
E o que mudou com toda essa evolução?
Que agora dá pra ver tudo ao vivo e em alta definição
O mundo em delírio, massacre na Nigéria
O martírio é Sírio, a miséria é séria
Mas o jornalista é classista
E quando o pobre morre
Não tem o mesmo destaque na matéria
Sociedade narcisista na frente do espelho
Vendo a vida pela tela do aparelho
Escuta meu conselho, a gente tá ficando louco
O copo tá cheio mas o coração tá oco, para um pouco
Midas teve que transformar tudo em ouro
Pra descobrir que o valor da vida estava no outro
Estava no outro
Eu tive que fazer que nem Odin
Eu me matei numa forca
Mas foi aí que eu tirei de mim
A força, a força
Eu tive que fazer que nem Odin
Eu me matei numa forca
Mas foi aí que eu tirei de mim
A força, a força
Meu corpo é só matéria, bactéria e célula
Eu sou só uma poeira em meio à névoa
Que o vento deixa subir, depois leva, au revoir
Não é que eu seja uma pessoa incrédula
Mas se a fé nos eleva
Já tem um tempo que a minha não me leva lá
Malévola, a vida pode ser cruel
E as mãos que fazem mal também nós trazem mel
Tira o véu e para de tirar selfie
O problema é seu, fi
Ninguém quer your help
Somos egoístas de olho nos title belts
Mas nem todos nasceram pra ser Michael Phelps
Quem sou eu, afinal, ilusão total?
Ou será que esse eu é só uma construção social?
Ou que na real não existe eu, só nós
Deve ser por isso que S. O. S também escreve sós
Coincidência da semântica, ou
Uma súplica oculta
Solitário ou solidário?
Sol e árido é o deserto das paixões
Que nos afaga e nos insulta
E eu falei, não me deram corda
Me deram um acorda, eu disse
Que precisava de hope, não de rope
Me poupe, no fundo do poço
Ou uso ela pra escalar até o topo ou enrolo no pescoço
Eu tive que fazer que nem Odin
Eu me matei numa forca
Mas foi aí que eu tirei de mim
A força, a força
Eu tive que fazer que nem Odin
Eu me matei numa forca
Mas foi aí que eu tirei de mim
A força, a força
A tristeza faz um homem perder o brilho
E a vida perder o trilho
Mas nem todos tristes apertam o gatilho
Meu pai me disse: "Filho, a vida é foda"
E isso não é um trocadilho
Felicidade frágil como um vidro
Mas a realidade não tem filtro, viu, tru?
E pra matar esse vazio e esse tédio
Quantos não se matam por excesso de remédios?
Do centro do ocidente até o oriente médio
A fé derruba barreiras mas também derruba prédios
E o que mudou com toda essa evolução?
Que agora dá pra ver tudo ao vivo e em alta definição
O mundo em delírio, massacre na Nigéria
O martírio é Sírio, a miséria é séria
Mas o jornalista é classista
E quando o pobre morre
Não tem o mesmo destaque na matéria
Sociedade narcisista na frente do espelho
Vendo a vida pela tela do aparelho
Escuta meu conselho, a gente tá ficando louco
O copo tá cheio mas o coração tá oco, para um pouco
Midas teve que transformar tudo em ouro
Pra descobrir que o valor da vida estava no outro
Estava no outro
Eu tive que fazer que nem Odin
Eu me matei numa forca
Mas foi aí que eu tirei de mim
A força, a força
Eu tive que fazer que nem Odin
Eu me matei numa forca
Mas foi aí que eu tirei de mim
A força, a força
Credits
Writer(s): Fellipe Pereira Amorim, Fabio Reboucas De Azeredo
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
Other Album Tracks
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.