Castelo de Madeira - ao vivo

Pode ser esse rasteiro mesmo?
Que eu mandei pra tu? Pode ser ela?
Curtiu memo? Se não, mando outra

Vi a noite se aproximar
E na janela do castelo de madeira uma rainha
Eu tava carburando classe A e pá
Tentando adivinhar o que passava em sua mente

Pude ver sua feição mudar
Deixou a lágrima molhar o papel que ela segurava
Era a foto do seu moleque que só tinha 17
Não estava mais presente

Dona Rosana ficou desesperada
Ao ver o filho de 17 anos sem vida na rua

Quantas vezes eu vi ela
Dentre a armadilha e ficar sem dormir
Desarrumada, assustada
Orando a cada passo que era dado

Enquanto ele era álcool
Puta, cocaína, queria curtir
Gritava bem alto e dizia
O destino eu quem faço
Eu sou menor bolado, ô

Desobediente, arrogante, inconsequente
A maltratava e ia deixando ela doente
Foi se achando o foda da quebrada
Acumulando inimigos e eles entupindo o pente

Até que um dia, meio que pressentia
Dobrou os joelhos e orou pelo filho
Dez horas da noite, quebrada vazia
De longe ela escuta o barulho de tiros

Já te falei
Malandragem é viver
Repeitar a mãe
Que ela sabe o que é
Bom pra nós, morou?

Ô mãe, tudo que vejo em você
Pra mim é tão perfeito
Mesmo quando erra se transforma em acerto
Se tivesse um defeito, eu apontava aqui
Lembrei tem um, lembrei tem um
É que a senhora um dia terá que partir-ir-ir

Ô mãe, tudo que vejo em você
Pra mim é tão perfeito
Mesmo quando erra se transforma em acerto
Se tivesse um defeito, eu apontava aqui
Lembrei tem um, lembrei tem um
É que a senhora um dia terá que partir-ir-ir

Ô mãe, tudo que vejo em você
Pra mim é tão perfeito
Mesmo quando erra se transforma em acerto
Se tivesse um defeito, eu apontava aqui
Lembrei tem um, lembrei tem um
É que a senhora um dia terá que partir

Eu vi
Desse jeito, tá bonito de verdade
Certo?
Eu vi
Tá rapidão, rasteirão, hein truta?

Desse jeito
Mais uma música nova, exclusiva no DVD
Perigosa