A Velha da Capa Preta
E a morte anda no mundo
Vestindo mortalha escura
E procurando a criatura
Que espera condenação
Quando ela encontra um cristão
Sem vontade de morrer
E ele implora pra viver
Mas ela ordena que não
Quando o corpo cai no chão
Se abre a terra e lhe come
Como uma boca com fome
Mordendo a massa de um pão
(Mordendo a massa de um pão)
E a morte anda no mundo
Espalhando ansiedade
Angústia, medo, saudade
Sem propaganda ou esparro
Sua goela tem pigarro
Sua voz é muito rouca
Sua simpatia é pouca
E o seu semblante é bizarro
E a vida é como um cigarro
Que o tempo amassa e machuca
E a morte fuma a bituca
E apaga a brasa no barro
(Apaga a brasa no barro)
E a morte anda no mundo
Na forma de um esqueleto
Montando um cavalo preto
Pulando cerca e cancela
Bota a cara na janela
Entra sem ter permissão
Fazendo a subtração
Dos nomes da lista dela
Com a risada amarela
É uma atriz enxerida
Com presença garantida
No fim de toda novela
(No fim de toda novela)
Disse a morte para a foice
(Passei a vida matando)
(Mas já estou me abusando desse emprego de matar)
(Porque eu já pude notar que em todo lugar que eu vou)
(O povo já se matou antes mesmo de eu chegar)
(Quero me aposentar pra ganhar tranquilidade)
(Deixando a humanidade matando no meu lugar)
(Matando no meu lugar)
Vestindo mortalha escura
E procurando a criatura
Que espera condenação
Quando ela encontra um cristão
Sem vontade de morrer
E ele implora pra viver
Mas ela ordena que não
Quando o corpo cai no chão
Se abre a terra e lhe come
Como uma boca com fome
Mordendo a massa de um pão
(Mordendo a massa de um pão)
E a morte anda no mundo
Espalhando ansiedade
Angústia, medo, saudade
Sem propaganda ou esparro
Sua goela tem pigarro
Sua voz é muito rouca
Sua simpatia é pouca
E o seu semblante é bizarro
E a vida é como um cigarro
Que o tempo amassa e machuca
E a morte fuma a bituca
E apaga a brasa no barro
(Apaga a brasa no barro)
E a morte anda no mundo
Na forma de um esqueleto
Montando um cavalo preto
Pulando cerca e cancela
Bota a cara na janela
Entra sem ter permissão
Fazendo a subtração
Dos nomes da lista dela
Com a risada amarela
É uma atriz enxerida
Com presença garantida
No fim de toda novela
(No fim de toda novela)
Disse a morte para a foice
(Passei a vida matando)
(Mas já estou me abusando desse emprego de matar)
(Porque eu já pude notar que em todo lugar que eu vou)
(O povo já se matou antes mesmo de eu chegar)
(Quero me aposentar pra ganhar tranquilidade)
(Deixando a humanidade matando no meu lugar)
(Matando no meu lugar)
Credits
Writer(s): Sergio Roberto Veloso De Oliveira
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.