Rinha - Ao Vivo

Aê, pra mim esse é o melhor lugar do mundo
Ratoeiralândia, convenção de vagabundo
Várias moto na porta de quem atravessa a cidade
Colar na humildade, ouvindo um rap de verdade, aê

Só favela no bagulho, é desse jeito
Os amigos tão tranquilo, então ficou perfeito
Pra nóis, que tá envolvido no sentimento
Arrepia quando escuta (é chegado o grande momento!)

Vô na bolinha de meia, com meus parceiro
Uma pá de nego ligeiro, rasgando mais que açougueiro
Treinando free o dia inteiro, lutando pra ser o primeiro
E pirando quando os MC manda o flow mais cabreiro (Carai!)

Água suja degolando sem dó
Enfia espada de samurai, benze ela com goró
Canibalismo selvagem dos MC Durango
Porque só um canta de galo, o resto é (frango!)

Vontade de pisar descalço no tablado
No Graja, onde só quem é conhece o solo sagrado
Vira templo de cerimônia, Santa Cruz, Olido
Duas cadeiras, um mic, quinhentos nego espremido
E o povo quer ver sangue, sem momento Monange
O Dj solta a batida, tio, cê que se arranje
Dichava no double tree, minha cota é vencer

Até me emocionei quando escutei (o quê?!)
Só pedrada na caixa, o pancadão pesado
Sente o grave batendo com o coração
Aê, levanta a mão pra honrar o compromisso
Como eu vou dizer que o hip-hop morreu, vendo isso
Aqui os b-boy não tá no chão, mas grita pro meu talento
Igual eu grito quando eu vejo eles no moinho de vento

Um sonho, uma cultura, um ideal, um amor (aham)
Uma conquista, eu peço nesse louvor
Só preju pro zé povim, e que nunca chegue o fim
Cuida do meu pessoal igual o meu pessoa cuida de mim
Só dá valor pra quem colou no sapatim
Cada um reza como sabe, minhas orações são assim, ó



Credits
Writer(s): Leandro Roque De Oliveira, Luiz Ricardo Santos
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