Soufree
Peguei foi uma régua pra poder traçar a meta
E no primeiro traço eu já tava escrevendo
Relação parcial entre a caneta e o poeta
Cada linha que traço sigo aqui me descrevendo
Criança, eu chorei por medo do céu não existir
Crescendo percebi que o inferno é real
Tristeza hoje não pode me fazer desistir
Tatuagem da vida com a agulha mais brutal
Ainda tem o ódio, a tortura, a inveja
A loucura, a maldade, arrogância, o terror e a fissura
Doenças de humanos com a mente envenenada
Meus versos são antídotos proporcionando cura
E quando era menor eu queria ter 19
Mas quando eu fiz 18 fui pensar melhor depois
Agora já não posso queimar o meu tempo à toa
E com 14 eu só pensava em não queimar o Play 2
Eu vi que as promessas são conversas de esperança
Notei o ser humano engolindo o próprio ego
Sei que a fidelidade namorava a confiança
Quem carrega a cruz não pode ter medo do prego
Eu corro pelos meus atrás de algo que
Faça essa correria um dia valer a pena
Acerto contas com o tempo
Ainda não tô pronto, tento não ter problemas, iê
O conto e o dilema de um
Ponto e o poema clichê
A clara e a gema são como
O mal e a cena de ver
Algema e o ato prisão
E por que tão pequena visão?
É o que somos
Ser humanos de pequena visão
Indivíduos de pequena visão
Sociedade de pequena visão
A verdade traz essa sensação
Somos todos de pequena visão
Quando menino eu já quis ser o Argentino Che
Nem sei dizer o que eu tanto vi no Che
Talvez o sonhador e não o assassino Che
Mas hoje eu só quero ser
Augusto de Campos, não Augusto Pinochet
Aprendi que nenhum ideal, seja qual for
Pode se sobrepor sobre a nossa liberdade
Nunca quis ser Ariano puro
Mas Ariano Suassuna na sua mais pura autenticidade
Cresci sonhando em ser herói como Chapolin
Hoje crianças chapam sonhando em ser El Chapo, sim
Por isso que eu não chapo, ouvidos eu não tapo
E se tiver que dar o papo, eu não posso deixar pro fim
É meu dever e disso eu não escapo, fi'
Não dá pra escapulir
Não sou um Capo lá de Napoli
Mas não engulo sapo, fi'
E aprendi, ouvindo Parteum, Kamau e Paulo Napoli
Filosofia pra que a gente Kant tipo Emmanuel
Rap salva vidas, merecia um Nobel
Transforma o moleque em Príncipe
Sem precisar ser Maquiavel
Meu Pensador foi Gabriel
Meu professor não foi Focault, mas foi Michel
Simples assim e nem preciso falar o street talk
Pra ganhar respeito, eu faço do meu jeito
E nunca precisei mudar pra ser aceito
A missão é mesmo inspirar
Pra que outro moleque faça mais bem feito
E se eu inspiro
É como resgatar alguém do último suspiro
Tô tipo Paulo Cesar Pinheiro
Em cada verso que eu profiro
E ainda prefiro ouvir som de rap do que som de tiro
Irmão, pais e professores hoje me agradecem
Por incentivar o estudo pros moleque
Eu digo que um dia fui um deles
Então agradeça diretamente ao rap
Diretamente ao rap
Pra chegar até aqui eu muito sofri
Mas eu fiz tanto freestyle que hoje eu sou free
Você não quis me seguir, então fui sem ti
Não adianta só ouvir, cê tem que sentir
Pra chegar até aqui eu muito sofri
Mas eu fiz tanto freestyle que hoje eu sou free
Você não quis me seguir, então fui sem ti
Não adianta só ouvir, cê tem que sentir
E no primeiro traço eu já tava escrevendo
Relação parcial entre a caneta e o poeta
Cada linha que traço sigo aqui me descrevendo
Criança, eu chorei por medo do céu não existir
Crescendo percebi que o inferno é real
Tristeza hoje não pode me fazer desistir
Tatuagem da vida com a agulha mais brutal
Ainda tem o ódio, a tortura, a inveja
A loucura, a maldade, arrogância, o terror e a fissura
Doenças de humanos com a mente envenenada
Meus versos são antídotos proporcionando cura
E quando era menor eu queria ter 19
Mas quando eu fiz 18 fui pensar melhor depois
Agora já não posso queimar o meu tempo à toa
E com 14 eu só pensava em não queimar o Play 2
Eu vi que as promessas são conversas de esperança
Notei o ser humano engolindo o próprio ego
Sei que a fidelidade namorava a confiança
Quem carrega a cruz não pode ter medo do prego
Eu corro pelos meus atrás de algo que
Faça essa correria um dia valer a pena
Acerto contas com o tempo
Ainda não tô pronto, tento não ter problemas, iê
O conto e o dilema de um
Ponto e o poema clichê
A clara e a gema são como
O mal e a cena de ver
Algema e o ato prisão
E por que tão pequena visão?
É o que somos
Ser humanos de pequena visão
Indivíduos de pequena visão
Sociedade de pequena visão
A verdade traz essa sensação
Somos todos de pequena visão
Quando menino eu já quis ser o Argentino Che
Nem sei dizer o que eu tanto vi no Che
Talvez o sonhador e não o assassino Che
Mas hoje eu só quero ser
Augusto de Campos, não Augusto Pinochet
Aprendi que nenhum ideal, seja qual for
Pode se sobrepor sobre a nossa liberdade
Nunca quis ser Ariano puro
Mas Ariano Suassuna na sua mais pura autenticidade
Cresci sonhando em ser herói como Chapolin
Hoje crianças chapam sonhando em ser El Chapo, sim
Por isso que eu não chapo, ouvidos eu não tapo
E se tiver que dar o papo, eu não posso deixar pro fim
É meu dever e disso eu não escapo, fi'
Não dá pra escapulir
Não sou um Capo lá de Napoli
Mas não engulo sapo, fi'
E aprendi, ouvindo Parteum, Kamau e Paulo Napoli
Filosofia pra que a gente Kant tipo Emmanuel
Rap salva vidas, merecia um Nobel
Transforma o moleque em Príncipe
Sem precisar ser Maquiavel
Meu Pensador foi Gabriel
Meu professor não foi Focault, mas foi Michel
Simples assim e nem preciso falar o street talk
Pra ganhar respeito, eu faço do meu jeito
E nunca precisei mudar pra ser aceito
A missão é mesmo inspirar
Pra que outro moleque faça mais bem feito
E se eu inspiro
É como resgatar alguém do último suspiro
Tô tipo Paulo Cesar Pinheiro
Em cada verso que eu profiro
E ainda prefiro ouvir som de rap do que som de tiro
Irmão, pais e professores hoje me agradecem
Por incentivar o estudo pros moleque
Eu digo que um dia fui um deles
Então agradeça diretamente ao rap
Diretamente ao rap
Pra chegar até aqui eu muito sofri
Mas eu fiz tanto freestyle que hoje eu sou free
Você não quis me seguir, então fui sem ti
Não adianta só ouvir, cê tem que sentir
Pra chegar até aqui eu muito sofri
Mas eu fiz tanto freestyle que hoje eu sou free
Você não quis me seguir, então fui sem ti
Não adianta só ouvir, cê tem que sentir
Credits
Writer(s): Carlos Henrique Benigno
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