Angola Janga
Me internei na minha cultura, feito candomblecista recolhido
Pra que os Deuses do Hip Hop me indicassem algum sentido
De me manter fiel a algo, sem coletividade
Infestada de playboy nojento que mal chegou na puberdade
Eles disseram: Menino Elniño, filho, preste atenção
Eles podem até fazer Rap, mas Hip Hop, nunca serão
Numa mão, punho cerrado, na outra dedo médio em riste
Saúde para esses péla, é quando um de nós desiste
Se lembra, quando eu te conheci?
Com a auto estima de um burro de carga?
Hálito de fome, nem toda merda desceu quando eu puxei a descarga
Do que o colonizador tinha implantado na tua mente
Mas hoje tu pode sentir, o que nem todo preto sente
Que é a paz de espírito de quem se encontra em guerra
Pra que a lei de Xangô se torne a lei sobre essa Terra
Do Aye, olho para dentro de mim e encontro Orum
E quando acordo, eu vô pra guerra e quem me enfrenta
Enfrenta Ogum, vai
Eu quero ir para Angola Janga
Ou então pra qualquer outro lugar
Onde eu possa ser
O que eu quiser
Eu quero ir para Angola Janga
Ou então para qualquer outro lugar
Onde eu possa ser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
Saúde emocional é um dilema pro meu povo
Tu tenta se sentir livre
Mas o estado sempre inventa um jeito novo
Inspirado em um velho modelo, pra poder te dizer
Tu pode ser alforriado mas livre nunca vai ser
E nessa nasce a exigência de ser forte, o tempo inteiro
Escravo bom é aquele que aguenta o tranco, lembra?
Então não faça bagunça no cativeiro
Pois escravo que aqui faz bagunça vai pro tronco, lembra?
Minha alma tem memória coletiva da dor
Pois o homem preto na chibata é um irmão meu aonde for
Independente de tempo, espaço, África é mãe e o Sol é pai
Ancestralidade é o que me diz para onde vai
Cada irmão meu que se esquece disso, história triste
Bando, te faz acreditar que chance de ser feliz, não existe
Mas é para tu morrer lutando "Jão"
Porque pra nós céu é limite e eles nos querem
Varrendo o seu chão
Eu quero ir para Angola Janga
Ou então pra qualquer outro lugar
Onde eu possa ser
O que eu quiser
Eu quero ir para Angola Janga
Ou então pra qualquer outro lugar
Onde eu possa ser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
Pra que os Deuses do Hip Hop me indicassem algum sentido
De me manter fiel a algo, sem coletividade
Infestada de playboy nojento que mal chegou na puberdade
Eles disseram: Menino Elniño, filho, preste atenção
Eles podem até fazer Rap, mas Hip Hop, nunca serão
Numa mão, punho cerrado, na outra dedo médio em riste
Saúde para esses péla, é quando um de nós desiste
Se lembra, quando eu te conheci?
Com a auto estima de um burro de carga?
Hálito de fome, nem toda merda desceu quando eu puxei a descarga
Do que o colonizador tinha implantado na tua mente
Mas hoje tu pode sentir, o que nem todo preto sente
Que é a paz de espírito de quem se encontra em guerra
Pra que a lei de Xangô se torne a lei sobre essa Terra
Do Aye, olho para dentro de mim e encontro Orum
E quando acordo, eu vô pra guerra e quem me enfrenta
Enfrenta Ogum, vai
Eu quero ir para Angola Janga
Ou então pra qualquer outro lugar
Onde eu possa ser
O que eu quiser
Eu quero ir para Angola Janga
Ou então para qualquer outro lugar
Onde eu possa ser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
Saúde emocional é um dilema pro meu povo
Tu tenta se sentir livre
Mas o estado sempre inventa um jeito novo
Inspirado em um velho modelo, pra poder te dizer
Tu pode ser alforriado mas livre nunca vai ser
E nessa nasce a exigência de ser forte, o tempo inteiro
Escravo bom é aquele que aguenta o tranco, lembra?
Então não faça bagunça no cativeiro
Pois escravo que aqui faz bagunça vai pro tronco, lembra?
Minha alma tem memória coletiva da dor
Pois o homem preto na chibata é um irmão meu aonde for
Independente de tempo, espaço, África é mãe e o Sol é pai
Ancestralidade é o que me diz para onde vai
Cada irmão meu que se esquece disso, história triste
Bando, te faz acreditar que chance de ser feliz, não existe
Mas é para tu morrer lutando "Jão"
Porque pra nós céu é limite e eles nos querem
Varrendo o seu chão
Eu quero ir para Angola Janga
Ou então pra qualquer outro lugar
Onde eu possa ser
O que eu quiser
Eu quero ir para Angola Janga
Ou então pra qualquer outro lugar
Onde eu possa ser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
O que eu quiser
Credits
Writer(s): Valter Araujo De Souza, Thiago Henrique Miranda Da Silva
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