Pixadores, Pt. 2
Se essa rua, se essa rua fosse minha
Eu pixava, eu pixava sem parar
Decorando com inscrita a cidade
Sou mais um viciado em foscar
Se essa rua, se essa rua fosse minha
Eu pixava, eu pixava sem parar
Decorando com inscrita a cidade
Quero vê o sistema segurar
Salve vandalismo
A saga continua
Nóis é que invade
Pelas madrugada, de rolo, escada
Vou deixar mais um pixo!
Nóis é que invade
Pelas madrugada, gangue da escalada
Vou deixar mais um pixo!
Nóis é que invade
Pelas madrugada, de rolo, escada
Vou deixar mais um pixo!
Sistema praga aqui na saga segue
Quero ver quem breca o nosso ataque de tag
Revolta do esquecido que no muro é lembrado
Lixo pixo no pico, bomb no trem pesado
Finado fino onde estiver descanse em paz
Perigo, lixomania, bandeira dos ileais
A firma, corvos, cripta, mutantes anormais
Segura o arrastão, corró do canga sagaz
Busco o sétimo sentido e o oitavo batalhão
Goma, larica, preto, zika e escadão
No alto ou no chão
De rolo ou spray
Contem na pichação
Onde se compra a lei
Escalei representei
Deixei a city mais bela
Condomínio favela, o muro é nossa tela
Meu crime virou arte, poesia basquiat
Inexplicável minha mania de pixar!
Nóis é que invade
Pelas madrugada, de rolo, escada
Vou deixar mais um pixo!
Nóis é que invade
Pelas madrugada, gangue da escalada
Vou deixar mais um pixo!
Olá, a invasão na avenida
Brincando com a morte, escrevendo o ódio da vida
Escrita suicida ferida foi revelada
E a lama de Mariana pros porco não pega nada
Os ninja da escalada, só quem vive pra senti
Adrenalina no sangue minha gangue vai invadir
Eles tenta oprimir, dizendo o que e correto
Nesse mundo errado um monte paga de certo
Selva de concreto, vou deixar minha marca
Luz no fim do túnel é o farol da barca
Armado de tinta, atento pra não mosca
Tantos dois só da vinte, de jet nóis vai fosca
Mídia tenta ofusca, arte de rabisca
Morre um nasce um monte sem medo de arriscar
Pode até criticar, Zé Povim vaza!
Se falar demais, vou pixar tua casa
Nóis é que invade
Pelas madrugada, de rolo, escada
Vou deixar mais um pixo!
Você diz que o pixo
É o lixo da cidade
Esquece o corrupto
Que atrasa a humanidade
Pixar é crime
Onde arte é corrupção
Pixaram nossa bandeira, sujeira na eleição
Político que conspira, tira mentira na votação
Mema enganação, só vai mudar o ladrão
Pixador na prisão, mensaleiro de ferias
Juiz absorve Samarco, mistura ódio e miséria
Frios como a sibéria, roubando até merenda
Pilantra de auto nível, fodendo os de baixa renta
O verdadeiro bandido não foi pra cadeia
Tá comprando Amazônia, e dizimando aldeia
Homem aranha sem teia
Pico de orelhada
Enquanto você reclama mais uma parede e pixada
Ataque de foscada, dedo sujo anti-fascismo
Artistas da madruga
Salve o vandalismo
Pé nas costa o terror
Verdades vou escrever
E a sociedade que julga... nunca vai entender!
Nóis é que invade
Pelas madrugada, de rolo, escada
Vou deixar mais um pixo!
De lata ou rolim, tipo xuim
Lim, dick, dom, profecia
Espantos, ctropa, sapos
Pecados, piromania
Tumulos, satânicos
Corrossos, exorcist
Capaz, t44
Rapito, hotcity
Energumenos, hts
Os graff, arsenal
Crime, arke, mi, kop
Mega, museu, kids, cabal
Morta, arrotos, maldosos
Vomitos, visual
Newboys, hl
Fórum, caça, fama, ilegal
Espião, carlos adao
Moby, ação, vicio, vandal
Dumdum, caladas, cc, teia
Nota dez, no beral
Cultura marginal, sádicos na adrenalina
Gatunos, vírus se espalha igual gripe suinás
Beral das arte gazina, só lenda agenda de esquina
Minha arte suja a cidade enquanto a fome extermina
Ignore nossa existência, caligrafia samurai
Somos a resistência de rua que nunca trai
Nóis é que invade
Pelas madrugada, de rolo, escada
Vou deixar mais um pixo!
Eu pixava, eu pixava sem parar
Decorando com inscrita a cidade
Sou mais um viciado em foscar
Se essa rua, se essa rua fosse minha
Eu pixava, eu pixava sem parar
Decorando com inscrita a cidade
Quero vê o sistema segurar
Salve vandalismo
A saga continua
Nóis é que invade
Pelas madrugada, de rolo, escada
Vou deixar mais um pixo!
Nóis é que invade
Pelas madrugada, gangue da escalada
Vou deixar mais um pixo!
Nóis é que invade
Pelas madrugada, de rolo, escada
Vou deixar mais um pixo!
Sistema praga aqui na saga segue
Quero ver quem breca o nosso ataque de tag
Revolta do esquecido que no muro é lembrado
Lixo pixo no pico, bomb no trem pesado
Finado fino onde estiver descanse em paz
Perigo, lixomania, bandeira dos ileais
A firma, corvos, cripta, mutantes anormais
Segura o arrastão, corró do canga sagaz
Busco o sétimo sentido e o oitavo batalhão
Goma, larica, preto, zika e escadão
No alto ou no chão
De rolo ou spray
Contem na pichação
Onde se compra a lei
Escalei representei
Deixei a city mais bela
Condomínio favela, o muro é nossa tela
Meu crime virou arte, poesia basquiat
Inexplicável minha mania de pixar!
Nóis é que invade
Pelas madrugada, de rolo, escada
Vou deixar mais um pixo!
Nóis é que invade
Pelas madrugada, gangue da escalada
Vou deixar mais um pixo!
Olá, a invasão na avenida
Brincando com a morte, escrevendo o ódio da vida
Escrita suicida ferida foi revelada
E a lama de Mariana pros porco não pega nada
Os ninja da escalada, só quem vive pra senti
Adrenalina no sangue minha gangue vai invadir
Eles tenta oprimir, dizendo o que e correto
Nesse mundo errado um monte paga de certo
Selva de concreto, vou deixar minha marca
Luz no fim do túnel é o farol da barca
Armado de tinta, atento pra não mosca
Tantos dois só da vinte, de jet nóis vai fosca
Mídia tenta ofusca, arte de rabisca
Morre um nasce um monte sem medo de arriscar
Pode até criticar, Zé Povim vaza!
Se falar demais, vou pixar tua casa
Nóis é que invade
Pelas madrugada, de rolo, escada
Vou deixar mais um pixo!
Você diz que o pixo
É o lixo da cidade
Esquece o corrupto
Que atrasa a humanidade
Pixar é crime
Onde arte é corrupção
Pixaram nossa bandeira, sujeira na eleição
Político que conspira, tira mentira na votação
Mema enganação, só vai mudar o ladrão
Pixador na prisão, mensaleiro de ferias
Juiz absorve Samarco, mistura ódio e miséria
Frios como a sibéria, roubando até merenda
Pilantra de auto nível, fodendo os de baixa renta
O verdadeiro bandido não foi pra cadeia
Tá comprando Amazônia, e dizimando aldeia
Homem aranha sem teia
Pico de orelhada
Enquanto você reclama mais uma parede e pixada
Ataque de foscada, dedo sujo anti-fascismo
Artistas da madruga
Salve o vandalismo
Pé nas costa o terror
Verdades vou escrever
E a sociedade que julga... nunca vai entender!
Nóis é que invade
Pelas madrugada, de rolo, escada
Vou deixar mais um pixo!
De lata ou rolim, tipo xuim
Lim, dick, dom, profecia
Espantos, ctropa, sapos
Pecados, piromania
Tumulos, satânicos
Corrossos, exorcist
Capaz, t44
Rapito, hotcity
Energumenos, hts
Os graff, arsenal
Crime, arke, mi, kop
Mega, museu, kids, cabal
Morta, arrotos, maldosos
Vomitos, visual
Newboys, hl
Fórum, caça, fama, ilegal
Espião, carlos adao
Moby, ação, vicio, vandal
Dumdum, caladas, cc, teia
Nota dez, no beral
Cultura marginal, sádicos na adrenalina
Gatunos, vírus se espalha igual gripe suinás
Beral das arte gazina, só lenda agenda de esquina
Minha arte suja a cidade enquanto a fome extermina
Ignore nossa existência, caligrafia samurai
Somos a resistência de rua que nunca trai
Nóis é que invade
Pelas madrugada, de rolo, escada
Vou deixar mais um pixo!
Credits
Writer(s): Diogo Dos Santos Goncalves, Jose Fernando Soares
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