Cinza
Moça, eu ando como quem não tem tempo
Constantemente cansado
Você é uma encruzilhada, eu sou cruzadinha, acho que não sou ousado
Acho que se fôssemos contar pontos
Eu seria do time dos perdedores
Mas se formos contar dores
Tipo quantas vezes errei amores
Que eu sou meio ranzinza
Mas eu amo flores
Que eu sou meio cinza
Mas eu amo cores
Eu acho que eu estaria na pontuação dos vencedores
Mas é que eu sou tão só
E quase nada meu
E quase todo teu
Que até me odeio, por te amar
Mas é que eu sou tão só
E quase nada sol
E quase todo chuva
Que até costumo sumir
Eu sou o coração partido que conversa com a saudade
Eu sou o soldado ferido que não volta pra cidade
Eu sou o próprio bandido que causa calamidade
Eu sou Deus arrependido de ter feito humanidade
Eu sou mais um anjo caído que escreve a verdade
Eu sou o livro mais puro da espiritualidade
E eu ainda sou o Victor com medo da tempestade
Ainda sou o Victor com medo da tempestade
E eu moro na filosofia
Que acabo acordando mais de uma vez pra pensar
E eu choro minha melancolia
Que sinto a saudade bater tipo um vento a soprar
E daqui da minha janela ainda consigo ver
O seu rosto amarelo brilhar de manhã
E essa minha angústia ainda me faz sofrer
E eu sou tão só
Que tenho a mente sã
Eu não curto acústicos ao pôr do sol
Porque se o sol se põe a minha dor se vem
Minha alma triste canta
Eu só não sei pra quem
Dentro de mim
Ainda não vejo ningúem
Se for pra jogar a culpa
Joga no espelho
Sem esperar beijo da morte
Num batom vermelho
Eu cresci ouvindo
Que era tudo impossível por aqui
Se não for pra desfazer mitos
Diz pra que vou existir
Se eu sou o reflexo de Deus
Logo Deus erra
Se eu sou o reflexo de Deus
Logo Deus peca
Se eu sou reflexo do mundo
Logo eu quero guerra
Se eu sou o reflexo de vida
Minha fonte não seca
Se eu sou o reflexo do inferno
Logo eu quero fogo
Se eu sou o reflexo da morte
Logo eu quero um jogo
Se eu sou o reflexo do amor
Logo eu sou um bobo
Se eu sou o reflexo da música
Logo eu sou um louco
Mas é que eu sou tão só
E quase nada meu
E quase todo teu
Que até me odeio, por te amar
Mas é que eu sou tão só
E quase nada sol
E quase todo chuva
Que até costumo sumir
É que eu sou tão só
Constantemente cansado
Você é uma encruzilhada, eu sou cruzadinha, acho que não sou ousado
Acho que se fôssemos contar pontos
Eu seria do time dos perdedores
Mas se formos contar dores
Tipo quantas vezes errei amores
Que eu sou meio ranzinza
Mas eu amo flores
Que eu sou meio cinza
Mas eu amo cores
Eu acho que eu estaria na pontuação dos vencedores
Mas é que eu sou tão só
E quase nada meu
E quase todo teu
Que até me odeio, por te amar
Mas é que eu sou tão só
E quase nada sol
E quase todo chuva
Que até costumo sumir
Eu sou o coração partido que conversa com a saudade
Eu sou o soldado ferido que não volta pra cidade
Eu sou o próprio bandido que causa calamidade
Eu sou Deus arrependido de ter feito humanidade
Eu sou mais um anjo caído que escreve a verdade
Eu sou o livro mais puro da espiritualidade
E eu ainda sou o Victor com medo da tempestade
Ainda sou o Victor com medo da tempestade
E eu moro na filosofia
Que acabo acordando mais de uma vez pra pensar
E eu choro minha melancolia
Que sinto a saudade bater tipo um vento a soprar
E daqui da minha janela ainda consigo ver
O seu rosto amarelo brilhar de manhã
E essa minha angústia ainda me faz sofrer
E eu sou tão só
Que tenho a mente sã
Eu não curto acústicos ao pôr do sol
Porque se o sol se põe a minha dor se vem
Minha alma triste canta
Eu só não sei pra quem
Dentro de mim
Ainda não vejo ningúem
Se for pra jogar a culpa
Joga no espelho
Sem esperar beijo da morte
Num batom vermelho
Eu cresci ouvindo
Que era tudo impossível por aqui
Se não for pra desfazer mitos
Diz pra que vou existir
Se eu sou o reflexo de Deus
Logo Deus erra
Se eu sou o reflexo de Deus
Logo Deus peca
Se eu sou reflexo do mundo
Logo eu quero guerra
Se eu sou o reflexo de vida
Minha fonte não seca
Se eu sou o reflexo do inferno
Logo eu quero fogo
Se eu sou o reflexo da morte
Logo eu quero um jogo
Se eu sou o reflexo do amor
Logo eu sou um bobo
Se eu sou o reflexo da música
Logo eu sou um louco
Mas é que eu sou tão só
E quase nada meu
E quase todo teu
Que até me odeio, por te amar
Mas é que eu sou tão só
E quase nada sol
E quase todo chuva
Que até costumo sumir
É que eu sou tão só
Credits
Writer(s): Torvick, Zero
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