O Corre

Subversivo, melódico, vou manipulando o flow
Grana nem cabe no bolso do cachê daquele show
Da caneta que sangra, hoje a colheita vem do bro
Que resume nosso esforço é um backflip no bow
Jaca da Cyclone, calça da Mizuno
Me sinto num Rolls-Royce enquanto acelero o Uno
Põe o beat no fone, quero mudar meu mundo
Estúdio em casa saca as carpa e ri pros fumo
Os garotos disputando soco
Sabendo que o topo é pouco pros louco
Passando sufoco, cuidado com os outro
Que quer te derrubar
Eu forjo a faca no fogo
Vai pro poço se vacila
Pilantra serve de almoço na cadeia alimentar
Nosso negócio era local, hey, sem credencial
Fervendo diamantes na suíte presidencial
Pra nós era normal, lucrando ilegal
Pega a mala fundo falso, manda lá pra Portugal

Jurei pra mim que eu ia parar
Mas olha
Tô envolvido de novo
Só quero ela em frente ao mar
Minha joia
O mundo é perigoso

Não é calada, essa madruga te suga
É como tu manipular a própria mente pra tentar te saciar
Eu acredito piamente que sente, então acende
Pra aliviar o estresse, tu merece é o que nos reste
Enquanto o tempo me desfaz, eu meto o pé
E o preço, qual é?
Tô sempre pra conciliar essa loucura com a fé
Pra quem quiser disputa, eu quero que discuta
Que eu tenho muito pra comemorar
Regada e à vontade, não trabalhamo pro Estado
É fruto de energia, simulo um caso pensado
É o pensamento bolado, queimando o papo errado
Felp e Cacife é legado, e tamo coligado
Pó parar!
Não pode parar
O corre não pode parar
Eu tô pra ver quem vai tentar
Não pode parar

Jurei pra mim que eu ia parar
Mas olha
Tô envolvido de novo
Só quero ela em frente ao mar
Minha joia
O mundo é perigoso

Cacife Clandestino
Sente a luz
Pedro Lotto!
Medellin, White Monkey
(Lotto!)



Credits
Writer(s): Cynthia Helena Ribeiro Luz, Felipe Laurindo De Carvalho
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