Verso Livre N° 2 (018)

Esse é o meu induto de Réveillon, chapa
Pra sua mente em 2018 (El Presidente)
E o L esse ano é pra liberdade

Agora eu tô ligeiro
Em 2000 e 1-8, num tem boi
Bora, vagabundo
Tim-tim, champanhe
Que esse ano eu
Mas esse ano eu fico rico

Esse ano eu, ô, fico rico
Esse ano eu, ô, fico rico
Esse ano eu, ô, fico rico
Esse ano eu, ô, fico rico (oh-oh)

Ah, cê quer fazer uma grana, hã?
Disse que era comunista
Rei do gueto, esquerdista
E o governo é golpista

Mas cê vende seu som, né, não?
De repente quer um visto
Internacional, genius
E uma vida de artista? (Cala boca)

Devo pra ninguém
Quem é verdadeiro sente o mesmo
Meus parceiro bem
Guerreiro, meus guerreiro em frente
Guerra não, guerra morre gente
Num queira guerra que eu só vi guerra desde sempre
E é deprimente

Eu faço por mim e meus chapa
Os que puderam vir entendem
Os que se foram eu sinto
Por não ter podido fazer isso aqui a tempo

Então um drink ao vento
Aqui num tem santo, my friend
Descanse em paz, meu chapa Charles
Meu chapa Peu, meu parceiro Gato Preto

Pergunte ao meu irmão DuGueto
2-0-1-7, Dezembro, antes de 20-0-7
Eu tava sedento mais que 700, 77 nesse janeiro
Confesso, vi uns rios de dinheiro em rios de sangue
E construir pontes me custaram 10 anos

Agora em 2-0-1-8
Ano de Jupiter, Xangô
Ano da justiça
Ano de colher os frutos
Vamo', ô

Cobrança dos putos
Eu juro com juros
Segura meu doce foda-se

E uma dose de amor
Mistura o bom mix tipo vodka e licor
Um brinde aos bons amigos
Um brinde a quem se foi
E vamo' ficar rico em 2-0-1-8

Fico rico
Esse ano eu fico rico
Esse ano eu fico rico

Mas é mentira o sonho Americano
Eu prefiro sonhar mais pra Havana
É bonito, mas quando vem o dia
A real é mais suja que a grana

Eu não quero mais luta no sense
Eu não quero mais Lula com o Temer
Eu não quero mais curtição fancy
Às custa de estupidos fãs

Eu prefiro Dirceu presidente
Quanto querem o sangue suga bandido
Banca a porra desse Congresso
Até o dia de chutar a bunda deles

Mas há sempre um dedo duro dentro
Do esquema além do sistema bruto
Bom corrupto de tudo
Por isso eu não quero ser prefeito

Eu sou menos Vandré que Raul Seixas
Quero o meu conversível contra o vento
E se der na telha, eu pego a pista
E pode ser que cês nunca mais me vejam

Mas agora a história sendo feita
Que a vitória pra nóis certeza
Se te dói, não cola nem treta
Hateiro engole o choro e só aceita

Agora eu tô ligeiro
Em 2000 e 1-8, num tem boi
Bora, vagabundo
Tim-tim, champanhe
Que esse ano eu
Mas esse ano eu fico rico

Esse ano eu, ô, fico rico
Esse ano eu, ô, fico rico
Esse ano eu, ô, fico rico
Esse ano eu, ô, fico rico (oh-oh)



Credits
Writer(s): Gabriel Linhares Da Rocha
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