Poquito más

Poquito más

Quem foi que viu o caba da cabeça grande
Dando um gole na porção que a dona Lídia preparou
Disse que o bicho deu um pulo e num instante
Se ouviu um assovio e o cocão desinchou

Ô ô, isso é obra divina
Ô ô, milagre na medicina
Ô ô, tá até hoje sem dar a vacina

Aquela gatinha era mais bonita antes
O tempo veio e a feiura dominou
Ficou tão mole que foi preciso uns implantes
E o cabelo que era lindo nunca mais penteou

Ô ô, mas que estria comprida
Ô ô, que coleção de ferida
Ô ô, tá até hoje sem dar a vacina

Se isso não sai com banho de gasolina (pegue um trem)
Pra Teresina que lá tem com que banhar (vão mandar)
Tomar um chá de flor de cajuína (ô, cherim bom)
Adeus menina, deixo um beijo, eu vou voltar

E seu Osvaldo intrigado, chegou pra filha e disse assim
Mariazinha, vamo visitar o doutor
Ela assustou o motorista na corrida
E a enfermeira, coitadinha, quando viu desmaiou

Ô ô, pode ser dor de barriga
Ô ô, ficou com raiva da amiga
Ô ô, tá até hoje sem dar, minha filha

Se isso não sai com banho de gasolina (pegue um trem)
Pra Teresina que lá tem com que banhar (vão mandar)
Tomar um chá de flor de cajuína (ô cherim bom)
Adeus menina, deixo um beijo, eu vou voltar

Se isso não sai com banho de gasolina (pegue um trem)
Pra Teresina que lá tem com que banhar (vão mandar)
Tomar um chá de flor de cajuína, (ô cherim bom)
Adeus menina, deixo um beijo, eu vou voltar



Credits
Writer(s): Rodolfo Abrantes, Rodrigo Campos
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