Não Precisa Ser Amélia (Ao Vivo)
Estrela que brilha, clareia a trilha
Ilumina e guia o meu caminhar
Alumeia um pouquinho esse meu caminho
Me dê uma luz, 'tá difícil enxergar
Quanto mais eu ando, mais escuro fica
Me dê uma dica p'a poder seguir
Não sei o que faço
Se ando, se paro, se corro, se sento ou se fico aqui
Tome minha boca
P'ra que eu só fale
Aquilo que eu deveria dizer
A caneta, a folha, o lápis
Agora que eu comecei a escrever
Que eu nunca me cale
O jogo só vale quando todas as partes puderem jogar
Sou mina, sou preta essa é minha treta
Me deram um palco e eu vou cantar
Canto pela tia que é silenciada
Dizem que só a pia é seu lugar
Pela mina que é de quebrada
Que é violentada e não pode estudar
Canto pela preta objetificada
Gostosa, sarada, que tem que sambar
Dona de casa limpa, lava e passa
Mas fora do lar não pode trabalhar
A dona de casa limpa, lava e passa
Mas fora do lar não pode trabalhar
A dona de casa limpa, lava e passa
A dona de casa
Não precisa ser Amélia p'ra ser de verdade
'Cê tem a liberdade p'ra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
E não precisa ser Amélia p'ra ser de verdade
'Cê tem a liberdade p'ra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
Estrela que brilha, clareia a trilha
Ilumina e guia o meu caminhar
Alumeia um pouquinho esse meu caminho
Me dê uma luz, 'tá difícil enxergar
Quanto mais eu ando, mais escuro fica
Me dê uma dica p'a poder seguir
Não sei o que faço
Se ando, se paro, se corro, se sento ou se fico aqui
Tome minha boca
P'ra que eu só fale
Aquilo que eu deveria dizer
A caneta, a folha, o lápis
Agora que eu comecei a escrever
Nunca me cale
O jogo só vale quando todas as partes puderem jogar
Sou mina, sou preta essa é minha treta
Me deram um palco e eu vou cantar
Pela tia que é silenciada
Dizem que só a pia é seu lugar
Pela mina que é de quebrada
Que é violentada e não pode estudar
Pela preta objetificada
Gostosa, sarada, que tem que sambar
Dona de casa limpa, lava e passa
Mas fora do lar não pode trabalhar
A dona de casa limpa, lava e passa
Mas fora do lar não pode trabalhar
A dona de casa limpa, lava e passa
A dona de casa
Não precisa ser Amélia p'ra ser de verdade
'Cê tem a liberdade p'ra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
E não precisa ser Amélia p'ra ser de verdade
'Cê tem a liberdade p'ra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
Torna-se mulher
Ser Amélia p'ra ser de verdade
'Cê tem a liberdade p'ra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
E não precisa ser Amélia p'ra ser de verdade
'Cê tem a liberdade p'ra ser quem você quiser
Menos preta, indígena, não se apropria
Quer ser preta dia a dia, p'a polícia 'cê não é, é...
Ilumina e guia o meu caminhar
Alumeia um pouquinho esse meu caminho
Me dê uma luz, 'tá difícil enxergar
Quanto mais eu ando, mais escuro fica
Me dê uma dica p'a poder seguir
Não sei o que faço
Se ando, se paro, se corro, se sento ou se fico aqui
Tome minha boca
P'ra que eu só fale
Aquilo que eu deveria dizer
A caneta, a folha, o lápis
Agora que eu comecei a escrever
Que eu nunca me cale
O jogo só vale quando todas as partes puderem jogar
Sou mina, sou preta essa é minha treta
Me deram um palco e eu vou cantar
Canto pela tia que é silenciada
Dizem que só a pia é seu lugar
Pela mina que é de quebrada
Que é violentada e não pode estudar
Canto pela preta objetificada
Gostosa, sarada, que tem que sambar
Dona de casa limpa, lava e passa
Mas fora do lar não pode trabalhar
A dona de casa limpa, lava e passa
Mas fora do lar não pode trabalhar
A dona de casa limpa, lava e passa
A dona de casa
Não precisa ser Amélia p'ra ser de verdade
'Cê tem a liberdade p'ra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
E não precisa ser Amélia p'ra ser de verdade
'Cê tem a liberdade p'ra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
Estrela que brilha, clareia a trilha
Ilumina e guia o meu caminhar
Alumeia um pouquinho esse meu caminho
Me dê uma luz, 'tá difícil enxergar
Quanto mais eu ando, mais escuro fica
Me dê uma dica p'a poder seguir
Não sei o que faço
Se ando, se paro, se corro, se sento ou se fico aqui
Tome minha boca
P'ra que eu só fale
Aquilo que eu deveria dizer
A caneta, a folha, o lápis
Agora que eu comecei a escrever
Nunca me cale
O jogo só vale quando todas as partes puderem jogar
Sou mina, sou preta essa é minha treta
Me deram um palco e eu vou cantar
Pela tia que é silenciada
Dizem que só a pia é seu lugar
Pela mina que é de quebrada
Que é violentada e não pode estudar
Pela preta objetificada
Gostosa, sarada, que tem que sambar
Dona de casa limpa, lava e passa
Mas fora do lar não pode trabalhar
A dona de casa limpa, lava e passa
Mas fora do lar não pode trabalhar
A dona de casa limpa, lava e passa
A dona de casa
Não precisa ser Amélia p'ra ser de verdade
'Cê tem a liberdade p'ra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
E não precisa ser Amélia p'ra ser de verdade
'Cê tem a liberdade p'ra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
Torna-se mulher
Ser Amélia p'ra ser de verdade
'Cê tem a liberdade p'ra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
E não precisa ser Amélia p'ra ser de verdade
'Cê tem a liberdade p'ra ser quem você quiser
Menos preta, indígena, não se apropria
Quer ser preta dia a dia, p'a polícia 'cê não é, é...
Credits
Writer(s): Bia Ferreira
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