O Bicho - Ao Vivo
Por tantas Cláudias, por tantos Amarildos
Por tantas Marielles
Que morrem pela força bruta do Estado
Na conservação de privilégios
Na conservação do capital
Na conservação dos bens
Dos homens que exploram essa terra
Dos homens que exploram as pessoas de bem
Não para, não olha, não move
As armas são do Bope, Bope
Bope, Bope
O Bope dá IBOPE
É tiro e à noite a favela
Tem rastro de sangue
Tem cheiro de morte, morte, morte
Um odor tão forte, forte, forte
Que sai do lixo e o homem vira
E o homem vira bicho
Bicho, lixo, bicho, lixo, bicho
Bicho, lixo, bicho
Que eu não sou
Com a minha apatia (cidadão de bem)
Que eu não sou
Com a minha apatia (cidadão de bem)
Não para, não olha, não move
As armas são de um golpe, golpe
Golpe, golpe
O golpe dá IBOPE
É tiro e à noite o Estácio
Tem rastro de sangue
Tem cheiro de morte, morte, morte
Um odor tão forte
Que sai do lixo e o homem vira
E o homem vira bicho
Bicho, lixo, bicho, lixo, bicho
Bicho, lixo, bicho
Que eu não sou
Com a minha apatia (cidadão de bem)
Que eu não sou
Com a minha apatia (cidadão de bem)
Tem pergunta que não quer calar
E eu prefiro até nem responder
Queima de arquivo, eles mandam matar
Isso não dá na TV
Tem pergunta que não quer calar
E eu prefiro até nem responder
Me perguntaram porque
A polícia não devia andar armada
Me perguntaram porque
A polícia não devia andar armada
Tem pergunta que não quer calar
E tem dor que não vai passar
A gente se depara
Com o extermínio do povo de cá
Ela venceu o racismo, venceu a pobreza
Entrou na academia mesmo sendo mãe solteira
Foi eleita entre os nossos, defendendo o povo preto
Quatro tiros na cabeça não apagam os seus feitos
E a mídia trata isso como se fosse normal
De quem são as balas que mataram Marielle?
E a mídia trata isso como se fosse normal
De quem são as balas que mataram Marielle?
Me perguntaram porque
A polícia não devia andar armada
Me perguntaram porque
A polícia não devia
A polícia não devia andar armada
Não acabou
Tem que acabar
Essa instituição criminosa
Criada pra matar
Não acabou
Tem que acabar
Essa instituição criminosa
Criada pra matar preto na favela
Preto no asfalto, 111 tiros
Por tantas Marielles
Que morrem pela força bruta do Estado
Na conservação de privilégios
Na conservação do capital
Na conservação dos bens
Dos homens que exploram essa terra
Dos homens que exploram as pessoas de bem
Não para, não olha, não move
As armas são do Bope, Bope
Bope, Bope
O Bope dá IBOPE
É tiro e à noite a favela
Tem rastro de sangue
Tem cheiro de morte, morte, morte
Um odor tão forte, forte, forte
Que sai do lixo e o homem vira
E o homem vira bicho
Bicho, lixo, bicho, lixo, bicho
Bicho, lixo, bicho
Que eu não sou
Com a minha apatia (cidadão de bem)
Que eu não sou
Com a minha apatia (cidadão de bem)
Não para, não olha, não move
As armas são de um golpe, golpe
Golpe, golpe
O golpe dá IBOPE
É tiro e à noite o Estácio
Tem rastro de sangue
Tem cheiro de morte, morte, morte
Um odor tão forte
Que sai do lixo e o homem vira
E o homem vira bicho
Bicho, lixo, bicho, lixo, bicho
Bicho, lixo, bicho
Que eu não sou
Com a minha apatia (cidadão de bem)
Que eu não sou
Com a minha apatia (cidadão de bem)
Tem pergunta que não quer calar
E eu prefiro até nem responder
Queima de arquivo, eles mandam matar
Isso não dá na TV
Tem pergunta que não quer calar
E eu prefiro até nem responder
Me perguntaram porque
A polícia não devia andar armada
Me perguntaram porque
A polícia não devia andar armada
Tem pergunta que não quer calar
E tem dor que não vai passar
A gente se depara
Com o extermínio do povo de cá
Ela venceu o racismo, venceu a pobreza
Entrou na academia mesmo sendo mãe solteira
Foi eleita entre os nossos, defendendo o povo preto
Quatro tiros na cabeça não apagam os seus feitos
E a mídia trata isso como se fosse normal
De quem são as balas que mataram Marielle?
E a mídia trata isso como se fosse normal
De quem são as balas que mataram Marielle?
Me perguntaram porque
A polícia não devia andar armada
Me perguntaram porque
A polícia não devia
A polícia não devia andar armada
Não acabou
Tem que acabar
Essa instituição criminosa
Criada pra matar
Não acabou
Tem que acabar
Essa instituição criminosa
Criada pra matar preto na favela
Preto no asfalto, 111 tiros
Credits
Writer(s): Doralyce Augusta Rodrigues Da Silva Gonzaga
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