Que Beleza, a Beleza
(Que beleza!)
Por que as flores nos parecem belas?
Insetos colhem pólen por ali
Serão as cores, o perfume delas?
Um jeito bom de se reproduzir
A tinta vibra quando pinta a tela
O que Picasso achava de Dali?
Que imagem viva nosso olhar revela
Quando um sentido vem brotando aqui?
(Que beleza!)
(Que beleza!)
(Que beleza!)
Vou viajando nesse pensamento
Vivendo a mágica da sensação
Que faz do efêmero desse momento
Instante eterno, livre da razão
Ouvi dizer que Darwin passou mal
Sentindo um pouco de irritação
Olhando a cauda de um pavão real
Mudar sua ideia de evolução
Que beleza, a beleza, de onde vem?
Como ela se realiza dentro da alma de alguém?
A harmonia de um rosto perfeito
A melodia de um dia de sol
A chuva fina batendo no peito
Tremendo o gozo embaixo do lençol
A paisagem brilha na janela
Toda cidade parece dormir
E em cada sonho, a imagem dela
Inventa um novo jeito de sorrir
(Que beleza!)
(Que beleza!)
(Que beleza!)
Em cada lágrima de cada dia
Em toda dança que há nessa canção
Em cada letra de uma poesia
Também no quadro da exposição
Às vezes, a beleza está escondida
Só esperando alguém descobrir
Que a maior surpresa dessa vida
É que há mais beleza ainda por vir
Que beleza, a beleza, de onde vem?
Como ela se realiza dentro da alma de alguém?
Eu permaneço ainda aqui pensando
Se não é melhor eu parar de escrever?
Porque a manhã já vem quase rasgando
E nunca mais vai me escurecer
Porque estou preenchido de beleza
Meu corpo está voando pelo céu
Eu sinto como se toda a realeza
Quisesse interpretar o meu papel
Que beleza, a beleza, de onde vem?
Como ela se realiza dentro da alma de alguém?
Será pura simetria ou caos também?
A beleza, tão bonita
Nunca pertence a ninguém
Será prática, matemática ou abstração?
A existência da beleza
Sempre será explosão
Explosão
Será explosão (que beleza)
(Que beleza), explosão
(Que beleza), que beleza
Por que as flores nos parecem belas?
Insetos colhem pólen por ali
Serão as cores, o perfume delas?
Um jeito bom de se reproduzir
A tinta vibra quando pinta a tela
O que Picasso achava de Dali?
Que imagem viva nosso olhar revela
Quando um sentido vem brotando aqui?
(Que beleza!)
(Que beleza!)
(Que beleza!)
Vou viajando nesse pensamento
Vivendo a mágica da sensação
Que faz do efêmero desse momento
Instante eterno, livre da razão
Ouvi dizer que Darwin passou mal
Sentindo um pouco de irritação
Olhando a cauda de um pavão real
Mudar sua ideia de evolução
Que beleza, a beleza, de onde vem?
Como ela se realiza dentro da alma de alguém?
A harmonia de um rosto perfeito
A melodia de um dia de sol
A chuva fina batendo no peito
Tremendo o gozo embaixo do lençol
A paisagem brilha na janela
Toda cidade parece dormir
E em cada sonho, a imagem dela
Inventa um novo jeito de sorrir
(Que beleza!)
(Que beleza!)
(Que beleza!)
Em cada lágrima de cada dia
Em toda dança que há nessa canção
Em cada letra de uma poesia
Também no quadro da exposição
Às vezes, a beleza está escondida
Só esperando alguém descobrir
Que a maior surpresa dessa vida
É que há mais beleza ainda por vir
Que beleza, a beleza, de onde vem?
Como ela se realiza dentro da alma de alguém?
Eu permaneço ainda aqui pensando
Se não é melhor eu parar de escrever?
Porque a manhã já vem quase rasgando
E nunca mais vai me escurecer
Porque estou preenchido de beleza
Meu corpo está voando pelo céu
Eu sinto como se toda a realeza
Quisesse interpretar o meu papel
Que beleza, a beleza, de onde vem?
Como ela se realiza dentro da alma de alguém?
Será pura simetria ou caos também?
A beleza, tão bonita
Nunca pertence a ninguém
Será prática, matemática ou abstração?
A existência da beleza
Sempre será explosão
Explosão
Será explosão (que beleza)
(Que beleza), explosão
(Que beleza), que beleza
Credits
Writer(s): Paulo Correa De Araujo
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