Enquadro Abusivo

Mão na cabeça, de cara pro muro
Bem-vindo ao costume do mundo obscuro
Revista de rotina esvaziando a esquina
Cada um com sua sina, era das chacinas

Clima de tensão os canos apontados
Movimentos bruscos, crânios estourados
Educação é ter licença pra matar
Fugindo do controle hora de exterminar

Aos meus caros
A resistência é o ato chave
Meu microfone é meu porte legal
Meu porte ilegal é a rima e a "balaclave"

Quem nunca viu um cano da quadrada
Pode esperar sua hora é aguardada
A tensão é forte como drinque cowboy
A revolta é sentimento que corrói

Mão na cabeça encosta na parede
Filho da puta hoje mato a minha sede
Tu não tem voz, tu é vagabundo, bandido
Tu não se mexe senão cê tá fudido!

Mão na cabeça encosta na parede
Filho da puta hoje mato a minha sede
Tu não tem voz, tu é vagabundo, bandido
Tu não se mexe senão cê tá fudido!

Humano desvalorizado sistema nervoso abalado
Até meus antepassados nessa hora foram xingados
Semblante embaçado instigado a revidar
Mas não vou dar motivo pro sistema me executar

O breu fecha a rua do começo ao fim
Afirmações são como facas é o que pensam de mim
Dissecam minha mente, me oprimiram até calado
Chamado de bandido por um marginal fardado

Julgado? Normal nesse cotidiano
Por gente que nem sabe o que to falando
Essa fissão que por você nunca foi sentida
Com a quadrada na mão brincaram com minha vida

Quando o giroflex passa o clima já embaça
A lei é eles quem fazem a raiva a gente abraça
Na missão eu sigo instigo e aviso
A Escolta tá armada e os piores tão comigo

Mão na cabeça encosta na parede
Filho da puta hoje mato minha sede
Tu não tem voz, tu é vagabundo bandido
Tu não se mexe senão cê tá fudido!

Mão na cabeça encosta na parede
Filho da puta hoje mato minha sede
Tu não tem voz, tu é vagabundo, bandido
Tu não se mexe senão cê tá fudido!

Um por amor, dois por revolução
Três por dinheiro porque aqui não tem cuzão
Um por amor, dois por revolução
Três por dinheiro porque aqui não tem cuzão



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