Folhas de Outono (Ao Vivo)

Olhando o tempo fora do lugar
Com lápis e papel
Matando o tempo a fim de rabiscar
Todo o azul do céu

E a porta aberta traz
Vento do quintal
Soprando faz lembrar
Minha condição

Percebo que sou tão (frágil)
(Frágil como folhas de outono)
Tão frágil (frágil)
(Frágil como quem não tem dono)

Ah-ah-ah-ah
Ah-ah-ah-ah-ah

Eu deixo a luz do quarto se apagar
Pra deitar no chão
Pedindo pra teu lápis desenhar
Meu papel de pão
E é fácil descansar nessa condição
Pra logo despertar vendo as folhas pelo chão

Me lembro que sou tão (frágil)
(Frágil como folhas) de outono
Tão frágil
Frágil como quem não tem dono

Tão frágil
(Frágil como folhas de outono)
Tão frágil, frágil
Frágil como quem não tem dono

E esse vento que soprou
Me fez perceber que não estou
Tão solto assim, tão solto assim



Credits
Writer(s): Luiz Felipe De Araujo Valente
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