Deserto
(Isto é... isto é fixe)
É? Pá, não sei
(E que tal, e que tal... tragédia?)
Assim?
(Lindo)
Isto é uma escala de blues qualquer
Eu não sei, eu fui ver ao Google, eu não sei tocar
(Muito interessante. E diz-me
É assim que tens gasto agora o teu tempo livre?)
(Deserto. Quê?)
Dá para ver que acabei de chegar
Dá para ver que acabei de chegar
Deserto
Dá para ver que acabei de chegar
Deserto
Soube que destino era abalar a esfera às dez Primaveras
Ao descolar a primeira vez os pés da terra
Então levitei para o cume
Às vinte e oito, primeiro pensamento foi
Foda-se, não. Não entrei para o clube
Um porco estupor que o tupor encalacrou
Vida voltou ao meu corpo morto, o monstro alastrou
Estou a dar cartas
Abre a tua, atenta no brasão do barão que ta lacrou
Ouve o pranto que massacrou fãs agora em espírito
Depois do concerto volto a casa a passar a mão nas espigas
Como Russel Crowe
Chegou o cavaleiro escarlate (Como é que é, pessoal?)
Com uma sucubus empalada no estandarte
Isto numa tarde standard deste novo Sade
Para aqui a confessar o que o povo sabe
Sei rimar, queimar pontes
"Prontos", não sei conversar
Com o conde Drácula, auto-sabotado
E pronto para servir o senhor das moscas
E ficar em paz com as sombras
Conforto na tempestade
Se o tempo está do contra, fumo até ao fim o meu fumo
Fode-te, eu não te devo ponta
Idade, feitas contas, metade queimada a criar
Espero espremer a mente e morrer hidratado
(Ou seja) Antes de parar de pingar
Dá para ver que acabei de chegar
Dá para ver que acabei de chegar
Deserto
Dá para ver que acabei de chegar
Pelo clarão e a cratera na terra
Cheguei com sede
Deserto pelo anoitecer
Peço que chegue essa noite cedo
Acredito no amanhã, depois de ver
Por agora só
Dá para ver que acabei de chegar
Por agora só
Dá para ver que acabei de chegar
Deserto
(Acorda, puto, é agora)
Já não me importa quem saiba
Horas em brasa, a vidrar num loop
Vizinhos pensam que estou a fazer obras em casa
Em parte sim. E são das primas. Só não família
Dou uma lição na escrita com a minha mão da esgrima
(Tu) Antes de me citares, empina o dedo mínimo para a estrela
Mais brilhante que vires através da grelha da tua sarjeta
Letras combativas com batidas lentas
Combalida lenda
Perdoa-me cada balela
E atenta como o rebanho banha cada casco em fogo
Em como sou tudo quanto no canto conto
Serei tanto, se sei que quando
Vocifero, em verso que se contém lúcido
Ser Lúcifer em carne viva, é mentira? (Por enquanto)
Liga-me logo. Eu não preciso que percebas já
Simples que nem a morte. Filho, um dia chegas lá
Eu estou a partir, tu já estás a bordo?
Rima já foi mais complexa
Ando a tentar ser mais claro, como o Michael Jackson
Dá para ver que acabei de chegar
Dá para ver que acabei de chegar
Deserto
Dá para ver que acabei de chegar
Pelo clarão e a cratera na terra
Cheguei com sede
Deserto pelo anoitecer
Peço que chegue essa noite cedo
Acredito no amanhã, depois de ver
Por agora só
Dá para ver que acabei de chegar, querida
Por agora só
Dá para ver que acabei de chegar
Deserto
(Mais tragédia. Mete a tragédia no máximo agora)
É? Pá, não sei
(E que tal, e que tal... tragédia?)
Assim?
(Lindo)
Isto é uma escala de blues qualquer
Eu não sei, eu fui ver ao Google, eu não sei tocar
(Muito interessante. E diz-me
É assim que tens gasto agora o teu tempo livre?)
(Deserto. Quê?)
Dá para ver que acabei de chegar
Dá para ver que acabei de chegar
Deserto
Dá para ver que acabei de chegar
Deserto
Soube que destino era abalar a esfera às dez Primaveras
Ao descolar a primeira vez os pés da terra
Então levitei para o cume
Às vinte e oito, primeiro pensamento foi
Foda-se, não. Não entrei para o clube
Um porco estupor que o tupor encalacrou
Vida voltou ao meu corpo morto, o monstro alastrou
Estou a dar cartas
Abre a tua, atenta no brasão do barão que ta lacrou
Ouve o pranto que massacrou fãs agora em espírito
Depois do concerto volto a casa a passar a mão nas espigas
Como Russel Crowe
Chegou o cavaleiro escarlate (Como é que é, pessoal?)
Com uma sucubus empalada no estandarte
Isto numa tarde standard deste novo Sade
Para aqui a confessar o que o povo sabe
Sei rimar, queimar pontes
"Prontos", não sei conversar
Com o conde Drácula, auto-sabotado
E pronto para servir o senhor das moscas
E ficar em paz com as sombras
Conforto na tempestade
Se o tempo está do contra, fumo até ao fim o meu fumo
Fode-te, eu não te devo ponta
Idade, feitas contas, metade queimada a criar
Espero espremer a mente e morrer hidratado
(Ou seja) Antes de parar de pingar
Dá para ver que acabei de chegar
Dá para ver que acabei de chegar
Deserto
Dá para ver que acabei de chegar
Pelo clarão e a cratera na terra
Cheguei com sede
Deserto pelo anoitecer
Peço que chegue essa noite cedo
Acredito no amanhã, depois de ver
Por agora só
Dá para ver que acabei de chegar
Por agora só
Dá para ver que acabei de chegar
Deserto
(Acorda, puto, é agora)
Já não me importa quem saiba
Horas em brasa, a vidrar num loop
Vizinhos pensam que estou a fazer obras em casa
Em parte sim. E são das primas. Só não família
Dou uma lição na escrita com a minha mão da esgrima
(Tu) Antes de me citares, empina o dedo mínimo para a estrela
Mais brilhante que vires através da grelha da tua sarjeta
Letras combativas com batidas lentas
Combalida lenda
Perdoa-me cada balela
E atenta como o rebanho banha cada casco em fogo
Em como sou tudo quanto no canto conto
Serei tanto, se sei que quando
Vocifero, em verso que se contém lúcido
Ser Lúcifer em carne viva, é mentira? (Por enquanto)
Liga-me logo. Eu não preciso que percebas já
Simples que nem a morte. Filho, um dia chegas lá
Eu estou a partir, tu já estás a bordo?
Rima já foi mais complexa
Ando a tentar ser mais claro, como o Michael Jackson
Dá para ver que acabei de chegar
Dá para ver que acabei de chegar
Deserto
Dá para ver que acabei de chegar
Pelo clarão e a cratera na terra
Cheguei com sede
Deserto pelo anoitecer
Peço que chegue essa noite cedo
Acredito no amanhã, depois de ver
Por agora só
Dá para ver que acabei de chegar, querida
Por agora só
Dá para ver que acabei de chegar
Deserto
(Mais tragédia. Mete a tragédia no máximo agora)
Credits
Writer(s): Notwan
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