Samba no Quintal / Mas Quem Disse que Eu te Esqueço

Ô nega, traz a panela, nega
Calma meu nego, tô indo, tô indo

Traz uma panela da cozinha
Tira aquela que está no fogão
Pega uma bacia da vizinha
Se estiver com roupa põe no chão, põe no chão

Pega a lata de guardar farinha
E o tabuleiro de assar
Quem tem carretel não perde a linha
No samba é preciso improvisar

Agora que a gente está
Do jeito que eu sempre quis
Eu tenho que me lembrar
Do tempo que eu fui feliz

Você foi embora sem me dar razão
Porque que você agiu assim
Pegou sua aliança e deu pra outra mão
E o dedo mindinho pra mim

Não me disse adeus muito embora partiu
Jurou que não ia voltar mais aqui (Laia, laia)
Pegou nosso amor e depois dividiu
Rasgou minha parte e jogou por aí

O mundo é uma roda feito carrossel
Quem foi lá no alto já voltou
A sua aliança era de papel
Que foi desfiando e desmanchou

Tristeza rolou dos meus olhos
De um jeito que eu não queria
E manchou meu coração
Que tamanha covardia

Afivelaram meu peito
Pra eu deixar de te amar
Acinzentaram minha alma
Mas não cegaram o olhar

Afivelaram meu peito
Pra eu deixar de te amar
Acinzentaram minha alma
Mas não cegaram o olhar

Saudade amor, que saudade
Que me vira pelo avesso
Que revira meu avesso

Puseram a faca em meu peito
Mas quem disse que eu te esqueço
Mas quem disse que eu mereço

Saudade amor, que saudade
Que me vira pelo avesso
Que revira meu avesso

Puseram a faca em meu peito
Mas quem disse que eu te esqueço
Mas quem disse que eu mereço

E o povo como está?
Está com a corda no pescoço
É o dito popular
Deixa a carne e rói o osso

Mas a vida dessa gente
Aposto que está um colosso
Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço

Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço

E o povo como está?
Está com a corda no pescoço
É o dito popular
Deixa a carne e rói o osso

Mas a vida dessa gente
Aposto que está um colosso
Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço

Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço

Vivo levando rasteira
Levando canseira, com o pires na mão
Jogo de cartas marcadas
Os nossos problemas não tem solução

Tanta conversa fiada
E a grande virada não passa de esboço
Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço

Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço

E o povo como está?
Está com a corda no pescoço
É o dito popular
Deixa a carne e rói o osso

Mas a vida dessa gente
Aposto que está um colosso
Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço

Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço

Meu compadre
Se eu não fosse bamba caia no chão
Tanta fartura na mesa
Se vê na novela da televisão

Até parece brincadeira
E eu quase no fundo do poço
Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço

Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço

E o povo como está?
Está com a corda no pescoço
É o dito popular
Deixa a carne e rói o osso

Mas a vida dessa gente
Aposto que está um colosso
Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço

Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço

E o povo como está?
Está com a corda no pescoço
É o dito popular
Deixa a carne e rói o osso

Mas a vida dessa gente
Aposto que está um colosso
Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço

Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço
Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço

Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço

Eu como até o caroço



Credits
Writer(s): Turma Do Pagode
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