Doente de Gente Infeliz

Ah eu to doente de gente infeliz
De gente que sente o que nem sempre diz
Te escondes dos olhos
Não sei! Meus ou teus
Confundes idéias e sonhos tão meus

Conservas o medo
Que medo me dá
A mão que cintila precisa voar
Qual medo que tens da compreensão?
Rebuscas invernos e eu quero verão!

Balança o carinho com a palma
Me dá um beijinho do seu coração
Murmura um silêncio e eu vou entender
Melhor para a vida é deixá-la viver

Ah eu to contente por ver-te feliz
Dizendo o que sentes e o que eu sempre quis
Foi dar-te mil ondas, pensando ser mar
Eu era um barco sozinho a vagar

No mundo de um sonho por vezes iguais
Criança, menino tão irracional
Neruda e Vinicius vertendo canção
E aves brotando do meu coração



Credits
Writer(s): Milton Julio Sica Magalhaes
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