Vida de Gaúcho / Gaita do Belizário (Ao Vivo)
E quando aponta o chapelão, compadre véio'
Deus o livre!
He, he, meu amigo!
Vida de gosto e capricho
A do campeiro do rincão
Mostra destreza e talento
Na lida em qualquer função
A mão que segura o laço
No rodeio e castração
Anima os bailes dos ranchos
De cordeona e de violão
O gaúcho é só saudade
Longe das coisas do pago
Se perde em tragos e pitos
E o amargo é mais amargo
Desperta a sede pra vida
De um amor que não morreu
E volta a beber nas fontes
Dos pagos de onde nasceu
E é a gaitada do Belizário, meu compadre, Ivonir
Quando me lembro dos pagos
Nos dias de castração
O laço corria frouxo
E o mate de mão em mão
O touro bravo berrava
Pra se escapar do peão
Mas a faca castradeira
Fazia o serviço no chão
Me lembro da tia Picucha
Que era surda de um ouvido
Andava sempre brigando
Com um fogão véio' entupido
Chegava de meio-dia
'Tava tudo a resolvido
Servia pra peonada
Cuião' de touro cozido
E as filhas da Laudelina
Gostavam de uma brincadeira
Dançavam com todo mundo
Num surungo a noite inteira
E a gaita do Machado
Com o fole qual uma peneira
Levantava as saias delas
No balanço da vaneira
E vamo se arrebentar num gaitaço agora
Meu compadre, Ivonir
Dá-lhe compadre véio'!
Segura, Machado!
'Brigado, meu compadre! (Deus o livre!)
Deus o livre!
He, he, meu amigo!
Vida de gosto e capricho
A do campeiro do rincão
Mostra destreza e talento
Na lida em qualquer função
A mão que segura o laço
No rodeio e castração
Anima os bailes dos ranchos
De cordeona e de violão
O gaúcho é só saudade
Longe das coisas do pago
Se perde em tragos e pitos
E o amargo é mais amargo
Desperta a sede pra vida
De um amor que não morreu
E volta a beber nas fontes
Dos pagos de onde nasceu
E é a gaitada do Belizário, meu compadre, Ivonir
Quando me lembro dos pagos
Nos dias de castração
O laço corria frouxo
E o mate de mão em mão
O touro bravo berrava
Pra se escapar do peão
Mas a faca castradeira
Fazia o serviço no chão
Me lembro da tia Picucha
Que era surda de um ouvido
Andava sempre brigando
Com um fogão véio' entupido
Chegava de meio-dia
'Tava tudo a resolvido
Servia pra peonada
Cuião' de touro cozido
E as filhas da Laudelina
Gostavam de uma brincadeira
Dançavam com todo mundo
Num surungo a noite inteira
E a gaita do Machado
Com o fole qual uma peneira
Levantava as saias delas
No balanço da vaneira
E vamo se arrebentar num gaitaço agora
Meu compadre, Ivonir
Dá-lhe compadre véio'!
Segura, Machado!
'Brigado, meu compadre! (Deus o livre!)
Credits
Writer(s): Marcelo Kichalowski Noms, Dionisio C. Da Costa, Joao Luiz Correa
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