Montanha Mãe / Contramão
Mil sábios que vieram
De praias d'aqui e d'além
Aos vales vergados
No chão da montanha mãe
Bem avisaram
O que nomeio não existe
São shoppings e rotundas
Tascas, camiões
Hordas de turistas
Filhos que moram longe
Então por quê?
Por quê é que a fome não desiste?
Falam de impérios, evocam revoluções
Nada responde ao desejo
Que carrego dentro
Mãe, tu conta
Quem me obriga a este sonho
Amaldiçoado
Já não durmo
Quase toco aquilo que é pra a procurar
É pra procurar
Mãe, não chores
Deste tudo, eu só mudei
De sete em sete anos
Fui perder-me
Agora vejo-te e já não te sei amar
Não te sei amar
Sai, o teu sai, sai
O teu trono trinador, o teu domínio
Vai, o teu vai, vai
O teu bando de anuentes à ruína
Cai, o teu cai, cai
Ó rios chorai
Cai o Carmo e a Trindade, 'inda querias mais
O teu mais, mais
O teu macho entra em Lamego
Todos, bora, empossai!
O teu sai, sai
O teu fardo fiador, o teu codilho
Vai, o teu vai, vai
O teu rol de nomeados ao concílio
Cai, o teu cai, cai
Ó rios chorai
Cai mais um no esquecimento, não arrelia mais
O teu mais, mais
O teu macho entra em Lamego
Todos, bora, empossai!
Por que é que chamas
Se o teu corpo não se obriga a vir do chão?
Por que é que chamas
Se o teu corpo não se obriga a vir do chão?
Sai, o teu sai, sai
O teu trono trinador, o teu domínio
Vai, o teu vai, vai
O teu bando de anuentes à ruína
Cai, o teu cai, cai
Ó rios chorai
Cai o Carmo e a Trindade, 'inda querias mais
O teu mais, mais
O teu macho entra em Lamego
Todos, bora, empossai!
Por que é que chamas
Se o teu corpo não se obriga a vir do chão?
(Qué do teu brio, qué do teu brilho? Eia Contramão!)
Por que é que chamas
Se o teu corpo não se obriga a vir do chão?
(Qué do teu brio, qué do teu brilho? Eia Contramão!)
Por que é que chamas
Se o teu corpo não se obriga a vir do chão?
(Qué do teu brio, qué do teu brilho? Eia Contramão!)
Por que é que chamas
Se o teu corpo não se obriga a vir do chão?
Qué do teu brio, qué do teu brilho? Eia Contramão!
Qué do teu travo, qué do teu trilho? Eia contramão!
Qué do teu rasgo, qué do teu vinco, da chama que te anima?
Contramão!
Na ladeira de São Pedro
Pelo musgo do empedrado
Vai Emília colher galhos
Para alumiar o caldo
Ao redor na Cordilheira
Que 'inda há meses estava em chamas
Agora a neve
Serve
De cama
Onde a Lebre enterra a Fama
Mãe, está escuro
Trago a chave do portão
Só não dou com as pedras
Não me julgues
Já vislumbro o novo homem que serei
Homem que serei
Mãe, é tudo
Dai-la-demos
Posso ir passear ao regato
Tendo em mente
Olhares de gente que nunca esquecerei
Nunca esquecerei
De praias d'aqui e d'além
Aos vales vergados
No chão da montanha mãe
Bem avisaram
O que nomeio não existe
São shoppings e rotundas
Tascas, camiões
Hordas de turistas
Filhos que moram longe
Então por quê?
Por quê é que a fome não desiste?
Falam de impérios, evocam revoluções
Nada responde ao desejo
Que carrego dentro
Mãe, tu conta
Quem me obriga a este sonho
Amaldiçoado
Já não durmo
Quase toco aquilo que é pra a procurar
É pra procurar
Mãe, não chores
Deste tudo, eu só mudei
De sete em sete anos
Fui perder-me
Agora vejo-te e já não te sei amar
Não te sei amar
Sai, o teu sai, sai
O teu trono trinador, o teu domínio
Vai, o teu vai, vai
O teu bando de anuentes à ruína
Cai, o teu cai, cai
Ó rios chorai
Cai o Carmo e a Trindade, 'inda querias mais
O teu mais, mais
O teu macho entra em Lamego
Todos, bora, empossai!
O teu sai, sai
O teu fardo fiador, o teu codilho
Vai, o teu vai, vai
O teu rol de nomeados ao concílio
Cai, o teu cai, cai
Ó rios chorai
Cai mais um no esquecimento, não arrelia mais
O teu mais, mais
O teu macho entra em Lamego
Todos, bora, empossai!
Por que é que chamas
Se o teu corpo não se obriga a vir do chão?
Por que é que chamas
Se o teu corpo não se obriga a vir do chão?
Sai, o teu sai, sai
O teu trono trinador, o teu domínio
Vai, o teu vai, vai
O teu bando de anuentes à ruína
Cai, o teu cai, cai
Ó rios chorai
Cai o Carmo e a Trindade, 'inda querias mais
O teu mais, mais
O teu macho entra em Lamego
Todos, bora, empossai!
Por que é que chamas
Se o teu corpo não se obriga a vir do chão?
(Qué do teu brio, qué do teu brilho? Eia Contramão!)
Por que é que chamas
Se o teu corpo não se obriga a vir do chão?
(Qué do teu brio, qué do teu brilho? Eia Contramão!)
Por que é que chamas
Se o teu corpo não se obriga a vir do chão?
(Qué do teu brio, qué do teu brilho? Eia Contramão!)
Por que é que chamas
Se o teu corpo não se obriga a vir do chão?
Qué do teu brio, qué do teu brilho? Eia Contramão!
Qué do teu travo, qué do teu trilho? Eia contramão!
Qué do teu rasgo, qué do teu vinco, da chama que te anima?
Contramão!
Na ladeira de São Pedro
Pelo musgo do empedrado
Vai Emília colher galhos
Para alumiar o caldo
Ao redor na Cordilheira
Que 'inda há meses estava em chamas
Agora a neve
Serve
De cama
Onde a Lebre enterra a Fama
Mãe, está escuro
Trago a chave do portão
Só não dou com as pedras
Não me julgues
Já vislumbro o novo homem que serei
Homem que serei
Mãe, é tudo
Dai-la-demos
Posso ir passear ao regato
Tendo em mente
Olhares de gente que nunca esquecerei
Nunca esquecerei
Credits
Writer(s): Jorge Cruz
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
Other Album Tracks
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.