Sopro no Coração

Sim, o amor é vão, é certo e sabido
Mas então, por que não?
Porque sopra ao ouvido
O sopro do coração

Se o amor é vão
Mera dor, mero gozo
Sorvedouro caprichoso

No sopro do coração
No sopro do coração

Mas nisto, o vento sopra doido
E o que foi do corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi do corpo alado, nas asas do turbilhão

Nisto já nem de ar precisas
São meras brisas raras
Brisas raras
Raras

Corto em dois limão
Chega ao ouvido
Ao frescor, ao barulho
A acidez do mergulho

No sangue do coração
Pulsar em vão
É bem dele, é bem disso
E apesar disso, eriça a pele

No sopro do coração
No sopro do coração

Mas nisto, o vento sopra doido
E o que foi do corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi do corpo alado, nas asas do turbilhão

Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas raras
Brisas raras
Brisas raras

No sopro do coração
No sopro do coração

Mas nisto, o vento sopra doido
E o que foi do corpo num turbilhão
Sopra doido
E o que foi do corpo alado, nas asas do turbilhão

Nisto já nem de ar precisas
São meras brisas raras

Sopra doido
E o que foi do corpo alado, nas asas do turbilhão

Nisto já nem de ar precisas
Só meras brisas raras
Brisas raras (brisas raras)
Brisas raras (brisas raras)
Brisas raras (brisas raras)

Raras



Credits
Writer(s): Sergio De Barros Godinho, Helder Goncalves
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