Cigarro - Ao vivo

A solidão é meu cigarro
Não sei de nada e não sou de ninguém
Eu entro no meu carro e corro
Corro demais só pra te ver, meu bem

Um vinho, um travo, amargo e morro
Eu sigo só porque é o que me convém
Minha canção é meu socorro
Se o mar virar sertão, o que é que tem?

Dias vão, dias vêm
Uns em vão, outros nem
Quem saberá a cura do meu coração se não eu?

Não creio em santos e poetas
Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa
Melhor é dar perdão a quem perdeu

O amor é pedra no abismo
A meio passo entre o mal e o bem
Com meus botões, à noite, cismo
Que importa os trilhos se não passa o trem

Os mortos sabem mais que os vivos
Sabem o gosto que a morte tem
Pra rir têm todos os motivos
Pois, seus segredos, vão contar a quem?

Dias vão, dias vêm
Uns em vão, outros nem
Quem saberá a cura do meu coração se não eu?

Não creio em santos e poetas
Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa
Melhor é dar perdão a quem perdeu



Credits
Writer(s): Jose De Ribamar Coelho Santos
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