Eu quero ver o mar

Eu quero ver o mar
Quero ver o mar
Quero ver o mar

Eu quero ver o mar
Quero ver o mar
Quero ver o mar

Passei na porta da sua casa
O grafite que tinha na entrada
Tava massa, massa
Queria te chamar pra espairecer
Pois o tempo é curto, então vamos viver

Deixar as besteiras de lado
Pois isso não leva a nada
Se preocupar com questões
Que sejam da sua alçada

Todo mundo na vida
Tem problemas, vários lemas
Dilemas pra resolver
Uns não sobrevivem nem com remédios
E aí presidente, me diz você

Se fazer de vítima, nesse país não dá
Pois te matam na rua
Por causa de um celular
Tentando entender e sobreviver
Estão matando na pista
Quem era para proteger você

Um milagre todo dia ao acordar
Outro milagre quando você consegue dormir
Vários serviços a nos boicotar
Mas sabemos que com fé, devemos seguir

Eu quero ver o mar
Quero ver o mar
Quero ver o mar

Eu quero ver o mar
Quero ver o mar
Quero ver o mar

Eu quero ver o mar
Quero ver o mar
Quero ver o mar

Eu quero ver o mar
Quero ver o mar
Quero ver o mar

Das coisas ruins devemos nos livrar
Pra que coisas boas venham a aparecer
Devemos nos unir
Aprender a nos concentrar
Devemos nos respeitar pra sobreviver

Não temos nada a esperar desse tal poder
Fazem de tudo para acabar com você

Não temos nada a esperar desse tal poder
Sem saúde, sem calor, deixado pra morrer

Não temos nada a esperar desse tal poder
Sem educação e nada pra comer

Não temos nada a esperar desse tal poder
Deixam sempre nossa nação, vivendo à mercê

Eu quero ver o mar
Quero ver o mar
Quero ver o mar

Eu quero ver o mar
Quero ver o mar
Quero ver o mar

Entre o certo e o errado, eu escolho o incerto
Pra comungar, se misturar em outros dialetos
Das cores do país, escolho o amarelo
Aos olhos do porco, ele só vê insetos
Hoje já não existe nada mais certo
Onde o certo vira errado
E errado nunca será certo

Quem não vê, quem não vê é cego
A fome e a miséria nos pisam como martelos
De que adianta hoje fazer elos
Se os vermes e os piolhos tocam violoncelos
Se libertar é sangrar no inferno
Mas jamais viver em exílio ou flagelo
Por interesse, exploram analfabetos

Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos
Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos

Eu quero ver o mar
Quero ver o mar
Quero ver o mar

Eu quero ver o mar
Quero ver o mar
Quero ver o mar

Eu quero ver o mar
Quero ver o mar
Quero ver o mar

Eu quero ver o mar
Quero ver o mar
Quero ver o mar

Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos
Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos

Onde o certo virou errado
E errado nunca será certo
Onde o certo
Derrubamos seus castelos
Quem não vê, quem não vê é cego

Onde o certo virou errado
E o errado nunca será certo
Nunca será certo
E o errado nunca será certo

Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos
Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos

Entre o certo e o errado, eu escolho o incerto
Pra comungar, se misturar em outros dialetos
Das cores do país, escolho o amarelo
Aos olhos do porco, ele só vê insetos
Hoje já não existe nada mais certo
Onde o certo vira errado
E errado nunca será certo

Quem não vê, quem não vê é cego
A fome e a miséria nos pisam como martelos
De que adianta hoje fazer elos
Se os vermes e os piolhos tocam violoncelos
Se libertar é sangrar no inferno
Mas jamais viver em exílio ou flagelo
Por interesse, exploram analfabetos

Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos
Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos
Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos

Derrubamos seus castelos
Derrubamos seus castelos

Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos
Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos

Onde o certo virou errado
E o errado nunca será certo
Onde o certo virou errado
Seus castelos
Quem não vê, quem não vê é cego

Onde o certo virou errado
E o errado nunca será certo



Credits
Writer(s): Marcelo Falcao Custodio
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