Poeta na Escuridão
Nada vem de graça, então não fica falando
Apontando o dedo pra onde não tá enxergando
Julgando
A caminhada dos daqui
Falando bosta que não consegue refletir
Eu vim pra confundir os que se julgam muito sábios
Querendo destruir varando madruga de sábado
Estúdio improvisado, mic quase descartado
E você vem dizer que eu sou privilegiado?
Arrombado
Eu não fico marcando touca,
Eu gravava no meu quarto, ou melhor, no guarda roupa
Isso é uma fase? Eu já não posso prometer
O hip hop tava em mim antes de eu nascer
O seu rap é game? Entao fechou, vamo jogar
É crime, droga? Demorou, vamo chapar
Meu som é pra mensagem, chega aqui, vou te passar
Cê vai colar comigo? Não? Eu já podia imaginar, cuzão
Sou só um poeta na escuridão
Vagando, compondo longe do meu colchão
Várias madrugadas com a caneta na mão
Caderno e beat rolando, segura que já vem o som
Sou só um poeta na escuridão
Vagando, compondo longe do meu colchão
Várias madrugadas com a caneta na mão
Caderno e beat rolando, segura que já vem o som
Tudo com suor e dificuldade
Privilégio não tem, a vida é sem massagem
Ninguém bota fé, né mano? É tenso,
Mas vou mostrar que eu sou maior do que cês pensam
Cê não vai conseguir segurar quem vem de cá
Vai simplesmente querer colar
Sem apoio, sem estrutura, grave igual matéria escura
Porque nessa terra impura não vai ter quem me atura
Explosão nuclear mais treta que Chernobyl
O rap é radioativo, djow, igual nunca se viu
Penetra na sua artéria e altera o DNA
Próxima geração vai nascer querendo rimar
Sou mais tenso que um tumor,
Propago mais que um rumor
Grave que nem um tambor
Mudo seu senso de humor
Tão eterno que até mono fica estéreo
Não sirvo pra usar terno com os que tornam tudo etéreo
Externo
Intenso como o sol do meio dia
Que aquece uma noite fria num dia de agonia
Quem diria que viria uma fria poesia
E seria uma sereia que te leva pro fundo da Oceania
Enquanto o universo gira ao inverso
Eu escrevo os meus versos e converso comigo mesmo
Não falo nada a esmo, fritando igual torresmo
Pra te mostrar que o mundo não gira em torno d'ocê mesmo
Sou só um poeta na escuridão
Vagando, compondo longe do meu colchão
Várias madrugadas com a caneta na mão
Caderno e beat rolando, segura que já vem o som
Sou só um poeta na escuridão
Vagando, compondo longe do meu colchão
Várias madrugadas com a caneta na mão
Caderno e beat rolando, segura que já vem o som
Apontando o dedo pra onde não tá enxergando
Julgando
A caminhada dos daqui
Falando bosta que não consegue refletir
Eu vim pra confundir os que se julgam muito sábios
Querendo destruir varando madruga de sábado
Estúdio improvisado, mic quase descartado
E você vem dizer que eu sou privilegiado?
Arrombado
Eu não fico marcando touca,
Eu gravava no meu quarto, ou melhor, no guarda roupa
Isso é uma fase? Eu já não posso prometer
O hip hop tava em mim antes de eu nascer
O seu rap é game? Entao fechou, vamo jogar
É crime, droga? Demorou, vamo chapar
Meu som é pra mensagem, chega aqui, vou te passar
Cê vai colar comigo? Não? Eu já podia imaginar, cuzão
Sou só um poeta na escuridão
Vagando, compondo longe do meu colchão
Várias madrugadas com a caneta na mão
Caderno e beat rolando, segura que já vem o som
Sou só um poeta na escuridão
Vagando, compondo longe do meu colchão
Várias madrugadas com a caneta na mão
Caderno e beat rolando, segura que já vem o som
Tudo com suor e dificuldade
Privilégio não tem, a vida é sem massagem
Ninguém bota fé, né mano? É tenso,
Mas vou mostrar que eu sou maior do que cês pensam
Cê não vai conseguir segurar quem vem de cá
Vai simplesmente querer colar
Sem apoio, sem estrutura, grave igual matéria escura
Porque nessa terra impura não vai ter quem me atura
Explosão nuclear mais treta que Chernobyl
O rap é radioativo, djow, igual nunca se viu
Penetra na sua artéria e altera o DNA
Próxima geração vai nascer querendo rimar
Sou mais tenso que um tumor,
Propago mais que um rumor
Grave que nem um tambor
Mudo seu senso de humor
Tão eterno que até mono fica estéreo
Não sirvo pra usar terno com os que tornam tudo etéreo
Externo
Intenso como o sol do meio dia
Que aquece uma noite fria num dia de agonia
Quem diria que viria uma fria poesia
E seria uma sereia que te leva pro fundo da Oceania
Enquanto o universo gira ao inverso
Eu escrevo os meus versos e converso comigo mesmo
Não falo nada a esmo, fritando igual torresmo
Pra te mostrar que o mundo não gira em torno d'ocê mesmo
Sou só um poeta na escuridão
Vagando, compondo longe do meu colchão
Várias madrugadas com a caneta na mão
Caderno e beat rolando, segura que já vem o som
Sou só um poeta na escuridão
Vagando, compondo longe do meu colchão
Várias madrugadas com a caneta na mão
Caderno e beat rolando, segura que já vem o som
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