Sopro - Live

Passo a passo,
nua face,
teu disfarce
para te fazeres ouvir
conta agora a tua forma de roubar e ocultar os meus sentidos
dizes que me entendes sem me conhecer
passo em falso
entrei em colapso
por pensar que algum dia te podia ter
invento formas para crer
recrio histórias para te ver
tão perto, tão longe
onde est'as?
de repente pergunto
como posso dar se tu nunca estás?
ás vezes sinto que a medo respiro
quando um sopro teu me retira o resto que sou
lado a lado
meu retrato
é teu fardo o nosso doce amargo
cobre o tempo que gastaste
nessa arte de apagar o passado
vives só para ti e recusas
voltar poder sentir curar fluir
sem pensar como posso dar se tu nunca estás?
ás vezes sinto que a medo respiro
quando um sopro teu me retira o resto que sou
invento formas para crer
de repente pergunto
como posso dar se tu nunca estás?
ás vezes sinto que a medo respiro
quando um sopro teu me retira-
como posso dar se tu nunca estás?
ás vezes sinto que a medo respiro
quando um sopro teu me retira
o resto que sou



Credits
Writer(s): Pedro Puppe, Diogo Picarra
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