Xangô Irôco
Eu vim de Xangô Irôko
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Eu vim de Xangô Irôko
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Meu corpo ninguém espanca
Que eu tenho alma de guerreiro
No peito ninguém põe tranca
Nem traça meu paradeiro
Sou pau que ninguém arranca
Fincado em chão de terreiro
Eu sou gameleira-branca
Do tempo do cativeiro
Eu vim de Xangô Irôko
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Eu vim de Xangô Irôko
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Justiça é minha bandeira
Brigar com o mal minha sina
Eu sou de pedra e madeira
Pai Banto e mãe Negra-Mina
Caiu búzio na peneira
Quem leu pra mim foi Firmina
Que vem é da gameleira
A força que me ilumina
Eu vim de Xangô Irôko
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Eu vim de Xangô Irôko
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Eu vim de Xangô Irôko
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Eu vim de Xangô Irôko
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Eu vim de Xangô Irôko
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Meu corpo ninguém espanca
Que eu tenho alma de guerreiro
No peito ninguém põe tranca
Nem traça meu paradeiro
Sou pau que ninguém arranca
Fincado em chão de terreiro
Eu sou gameleira-branca
Do tempo do cativeiro
Eu vim de Xangô Irôko
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Eu vim de Xangô Irôko
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Justiça é minha bandeira
Brigar com o mal minha sina
Eu sou de pedra e madeira
Pai Banto e mãe Negra-Mina
Caiu búzio na peneira
Quem leu pra mim foi Firmina
Que vem é da gameleira
A força que me ilumina
Eu vim de Xangô Irôko
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Eu vim de Xangô Irôko
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Eu vim de Xangô Irôko
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Eu vim de Xangô Irôko
Do tronco de Benguelê
Do tempo virei caboco
No oco do Katendê
Credits
Writer(s): Paulo Cesar Francisco Pinheiro
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