Atrás das Grades de Sangue
Mais um ano se passou
E nem sequer ouvi falar seu nome
Mil à sua direita, dez mil à sua esquerda
Olhe ao seu redor e veja, entenda, compreenda
O quanto e como não valeu a pena
As gargantilhas de brilhantes, as lingeries de seda
Vários quilos de cocaína e crack, os passeio nos Iates
Champanhe, vagabundas à vontade
Rolex, Armani, couro da Vuitton
Imagine quanto sangue não custou seus apê no Leblon
E o povo diz
Carai, sangue bom, cê viu o tru'?
Ontem tava aí de Fusca azul
Catava até umas fita, gostava de umas droga
O barato é loucão, a ascensão foi meteórica
Agora, de Accord e RR na garagem
Vorta' e meia, vejo ele saindo de viagem
Depois de uma semana, retorna bronzeado
Isso que é vida, o maluco tá montado
Cê vê, né? Fazer o quê se eles quer falar?
De cem, 99 queria estar no meu lugar
E eu, de cota em cota, fui fortalecendo a firma
De oitão, canela seca pra G3 e .30
A vida é um carrossel, isso eu aprendi
Eu sou a prova viva, quem quiser vem conferir
Hoje eu prego o quanto que não valeu
Aqui no inferno, clamando por Deus
Avisa o IML, chegou o grande dia
São duas da manhã
Lágrimas, sangue
Avisa o IML, se é isso que eles querem
Então vem, me mata
Linda, nervosa, simplesmente a mais bela
De corpo escultural, de abalar atmosfera
Jurava amor eterno, dizia que me amava
Que tudo era belo igual contos de fada
Um dia, me lembro bem, eu não esqueço
Ó, uma Parati, tru', e um Santana preto
Uns cara diferente, no Sol, de blusa
O clima tava quente, uma pá de criança na rua
Pelo rádio, meu olheiro me passou, PT
Aí, sangue bom, os cara quer você
Levaram sua mulher como forma de mensagem
Descolei que são mão branca e são lá do DENARC
Mandei o advogado e uma maleta recheada
Depois de uma hora, ela tava em casa
Feliz, sorridente, me abraçando e dizendo
Amor, tá suave, ó, mó' sossego
É só chegar uma vez por mês que tá bom
Se você quiser, eu mesmo faço a transação
Levo o dinheiro no ponto e horário marcado
Nossos negócios vão ser extraordinários
Hum, desconfiei e nem paguei pra ver
Com o coração partido, mas tinha que ser
Mandei matar a vagabunda traidora
Correr com polícia, não, sem vergonha
E a vida segue assim, entre rosas e espinhos
Assim como toda segunda tem seu domingo
Hoje eu prego o quanto que não valeu
Aqui no inferno, clamando por Deus
Aqui é foda, mas não desiste
Só mesmo Deus pra te proteger
Aqui é foda, é, é cruel
Só a morte pode me libertar
Eu tive tudo que eu quis
Ouro, diamantes, carros
Mulheres, fuzis, balas traçantes
Fazia frio, eu descia em Congonhas
Depois de uma viagem à negócios na Colômbia
(Surpresa!) Polícia Federal, sem perdão
Depois de ter apreendido meus bens, minha mansão
Com 15 acusações entre homicídios, tráfico
Com gravações de telefones grampeados
Minha dinastia, meu fim, meu castelo
As grades do presídio, a masmorra do inferno
Recordei das minhas ações diabólicas na tranca
O sangue do pilantra jorrando da garganta
Que me caguetou, dizia ser parceiro
Senhor, pelo amor, foi comigo num enterro
De um rival que sem aval tentou me matar
'Ranquei a cabeça dele como faz em Bagdá
Várias mortes, desde o vigia da Proseguro
Caiu baleado com rajadas de Uru
Até o executivo que não quis repartir a fortuna
Joguei do décimo andar pra espatifar na rua
Fora os inimigos que boiaram no lixo
Ó, do Tietê, peneirados de tiros
Uns dizem que fui louco, outros psicopata
Andei pelo sistema, fui cruel nas comarca
Com os pé-de-breque, os verme atrasa lado
Sem essa de monstrão, tio, apenas respeitado
Agora eu me pergunto, cadê todo mundo?
Os carro importado, as festas, os charutos cubanos
Os manos que viviam ao meu redor
As vagabundas que lambiam até o meu suor
Condenado a cem e poucos, aqui, lei dos 30
Sozinho, apodrecendo na caverna, na ilha
No fundão Taubaté, Casa de Custódia
Cês não sabe como é, aqui não tem misericórdia
Apenas rancor e ódio no sangue
O mundão parece tão distante
Sinceramente, sei que não valeu
Aqui clamei, chamei, orei por Deus
Se ele ouviu, não sei, já era
Tem mais um corpo enforcado aqui na cela
E nem sequer ouvi falar seu nome
Mil à sua direita, dez mil à sua esquerda
Olhe ao seu redor e veja, entenda, compreenda
O quanto e como não valeu a pena
As gargantilhas de brilhantes, as lingeries de seda
Vários quilos de cocaína e crack, os passeio nos Iates
Champanhe, vagabundas à vontade
Rolex, Armani, couro da Vuitton
Imagine quanto sangue não custou seus apê no Leblon
E o povo diz
Carai, sangue bom, cê viu o tru'?
Ontem tava aí de Fusca azul
Catava até umas fita, gostava de umas droga
O barato é loucão, a ascensão foi meteórica
Agora, de Accord e RR na garagem
Vorta' e meia, vejo ele saindo de viagem
Depois de uma semana, retorna bronzeado
Isso que é vida, o maluco tá montado
Cê vê, né? Fazer o quê se eles quer falar?
De cem, 99 queria estar no meu lugar
E eu, de cota em cota, fui fortalecendo a firma
De oitão, canela seca pra G3 e .30
A vida é um carrossel, isso eu aprendi
Eu sou a prova viva, quem quiser vem conferir
Hoje eu prego o quanto que não valeu
Aqui no inferno, clamando por Deus
Avisa o IML, chegou o grande dia
São duas da manhã
Lágrimas, sangue
Avisa o IML, se é isso que eles querem
Então vem, me mata
Linda, nervosa, simplesmente a mais bela
De corpo escultural, de abalar atmosfera
Jurava amor eterno, dizia que me amava
Que tudo era belo igual contos de fada
Um dia, me lembro bem, eu não esqueço
Ó, uma Parati, tru', e um Santana preto
Uns cara diferente, no Sol, de blusa
O clima tava quente, uma pá de criança na rua
Pelo rádio, meu olheiro me passou, PT
Aí, sangue bom, os cara quer você
Levaram sua mulher como forma de mensagem
Descolei que são mão branca e são lá do DENARC
Mandei o advogado e uma maleta recheada
Depois de uma hora, ela tava em casa
Feliz, sorridente, me abraçando e dizendo
Amor, tá suave, ó, mó' sossego
É só chegar uma vez por mês que tá bom
Se você quiser, eu mesmo faço a transação
Levo o dinheiro no ponto e horário marcado
Nossos negócios vão ser extraordinários
Hum, desconfiei e nem paguei pra ver
Com o coração partido, mas tinha que ser
Mandei matar a vagabunda traidora
Correr com polícia, não, sem vergonha
E a vida segue assim, entre rosas e espinhos
Assim como toda segunda tem seu domingo
Hoje eu prego o quanto que não valeu
Aqui no inferno, clamando por Deus
Aqui é foda, mas não desiste
Só mesmo Deus pra te proteger
Aqui é foda, é, é cruel
Só a morte pode me libertar
Eu tive tudo que eu quis
Ouro, diamantes, carros
Mulheres, fuzis, balas traçantes
Fazia frio, eu descia em Congonhas
Depois de uma viagem à negócios na Colômbia
(Surpresa!) Polícia Federal, sem perdão
Depois de ter apreendido meus bens, minha mansão
Com 15 acusações entre homicídios, tráfico
Com gravações de telefones grampeados
Minha dinastia, meu fim, meu castelo
As grades do presídio, a masmorra do inferno
Recordei das minhas ações diabólicas na tranca
O sangue do pilantra jorrando da garganta
Que me caguetou, dizia ser parceiro
Senhor, pelo amor, foi comigo num enterro
De um rival que sem aval tentou me matar
'Ranquei a cabeça dele como faz em Bagdá
Várias mortes, desde o vigia da Proseguro
Caiu baleado com rajadas de Uru
Até o executivo que não quis repartir a fortuna
Joguei do décimo andar pra espatifar na rua
Fora os inimigos que boiaram no lixo
Ó, do Tietê, peneirados de tiros
Uns dizem que fui louco, outros psicopata
Andei pelo sistema, fui cruel nas comarca
Com os pé-de-breque, os verme atrasa lado
Sem essa de monstrão, tio, apenas respeitado
Agora eu me pergunto, cadê todo mundo?
Os carro importado, as festas, os charutos cubanos
Os manos que viviam ao meu redor
As vagabundas que lambiam até o meu suor
Condenado a cem e poucos, aqui, lei dos 30
Sozinho, apodrecendo na caverna, na ilha
No fundão Taubaté, Casa de Custódia
Cês não sabe como é, aqui não tem misericórdia
Apenas rancor e ódio no sangue
O mundão parece tão distante
Sinceramente, sei que não valeu
Aqui clamei, chamei, orei por Deus
Se ele ouviu, não sei, já era
Tem mais um corpo enforcado aqui na cela
Credits
Writer(s): Douglas Aparecido De Oliveira
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