Já Joguei ao Boxe (Live At São Luiz Teatro, Portugal / 2014)
O rapaz até que não é burro
Tem é falta de uso
Mete o nariz onde não é chamado
Como um parafuso
Ó meu rapaz, tu só és senhor
Do nariz que é teu
Aqui paro para explicar uma coisa
Que o rapaz sou eu
E assim fala quem quer mandar em mim
E assim fala quem quer mandar em mim
E assim fala quem quer mandar em mim
Não protestes
Não desfiles
Não contestes
Não refiles
Já joguei ao boxe, já toquei bateria (trápum)
Pra ver se me livrava desta energia
Nada feito, que arrelia
Isto no fim não passa de uma fase
Que passa com o uso
Foi muita liberdade de uma vez
E o rapaz está confuso
Agora é tempo de apertar com ele
Olha, acabou-se a farra
Ai, que este país está de pantanas
Não há quem o varra
E assim fala quem já me quis varrer
E assim fala quem já me quis varrer
E assim fala quem já me quis varrer
Não protestes
Não desfiles
Não contestes
Não refiles
Já joguei ao boxe, já toquei bateria (trápum)
Pra ver se me livrava desta energia
Nada feito, que arrelia
Durante algum tempo foi necessário
Pôr o rapaz a uso
Pô-lo a gritar sobre o prestígio pátrio
E o orgulho luso
Agora só nos faltava ele querer
Virar o feitiço
Contra o feiticeiro que o pôs a render
Que nem pensar nisso
E assim fala quem me pôs a render
E assim fala quem me pôs a render
A render
Não protestes
Não desfiles
Não contestes
Não refiles
Já joguei ao boxe, já toquei bateria (trápum)
Pra ver se me livrava desta energia
Nada feito, que arrelia
Pra ver se me livrava desta energia
Nada feito, que arrelia
Já joguei ao boxe
Já joguei ao boxe, já toquei bateria (trápum)
Pra ver se me livrava desta energia
Nada feito, que arrelia
Nada feito, que arrelia (trápum)
Boa noite, bem vindos
Assim como nós somos bem vindos
Estamos aqui pra falar do Portugal do passado
Do Portugal do futuro que o há
E do Portugal do presente que tem tantas vezes o acesso bloqueado
Tem é falta de uso
Mete o nariz onde não é chamado
Como um parafuso
Ó meu rapaz, tu só és senhor
Do nariz que é teu
Aqui paro para explicar uma coisa
Que o rapaz sou eu
E assim fala quem quer mandar em mim
E assim fala quem quer mandar em mim
E assim fala quem quer mandar em mim
Não protestes
Não desfiles
Não contestes
Não refiles
Já joguei ao boxe, já toquei bateria (trápum)
Pra ver se me livrava desta energia
Nada feito, que arrelia
Isto no fim não passa de uma fase
Que passa com o uso
Foi muita liberdade de uma vez
E o rapaz está confuso
Agora é tempo de apertar com ele
Olha, acabou-se a farra
Ai, que este país está de pantanas
Não há quem o varra
E assim fala quem já me quis varrer
E assim fala quem já me quis varrer
E assim fala quem já me quis varrer
Não protestes
Não desfiles
Não contestes
Não refiles
Já joguei ao boxe, já toquei bateria (trápum)
Pra ver se me livrava desta energia
Nada feito, que arrelia
Durante algum tempo foi necessário
Pôr o rapaz a uso
Pô-lo a gritar sobre o prestígio pátrio
E o orgulho luso
Agora só nos faltava ele querer
Virar o feitiço
Contra o feiticeiro que o pôs a render
Que nem pensar nisso
E assim fala quem me pôs a render
E assim fala quem me pôs a render
A render
Não protestes
Não desfiles
Não contestes
Não refiles
Já joguei ao boxe, já toquei bateria (trápum)
Pra ver se me livrava desta energia
Nada feito, que arrelia
Pra ver se me livrava desta energia
Nada feito, que arrelia
Já joguei ao boxe
Já joguei ao boxe, já toquei bateria (trápum)
Pra ver se me livrava desta energia
Nada feito, que arrelia
Nada feito, que arrelia (trápum)
Boa noite, bem vindos
Assim como nós somos bem vindos
Estamos aqui pra falar do Portugal do passado
Do Portugal do futuro que o há
E do Portugal do presente que tem tantas vezes o acesso bloqueado
Credits
Writer(s): Sérgio Godinho
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