Certeza

Andava malparado e sem saber, nesta história
Se é obrigatório que ela chegue ao final
Pra todo o mau bocado que vier à memória
Há sempre um argumento que o faz ser bom

Andava malparado e sem saber, nesta história
Se é obrigatório que ela chegue ao final
Pra todo o mau bocado que vier à memória
Há sempre um argumento que o faz ser bom

Pra mais mudanças, já perdi a tração
Dei ordem à cabeça pra esquecer a paixão
Às duas vou pró Porto, nem podemos falar
E não há nada mais que me convença a ficar

Se eu não ouvir quem me disser: volta pra trás
Se eu me ocupar da minha direção
Pensar em mim nem sempre são maneiras más
Pra tu ficares melhor, o teu rancor é condição

Andava malparado e sem saber, nesta história
Se é obrigatório que ela chegue ao final
Pra todo o mau bocado que vier à memória
Há sempre um argumento que o faz ser bom

Não há surpresa se, quando eu te encontrar
Parecer que esta certeza já saiu do lugar
Eu tentei ser sincero quando disse que amar
Nunca foi o problema que me fez arrancar

E se eu ouvir o coração, quando ele falar
E me disser que eu já não tou capaz
De prosseguir sem tropeçar no teu perdão
Eu escolho encher os dias com ruído e confusão



Credits
Writer(s): Domingos Coimbra, Francisco Ferreira, Manuel Palha, Salvador Seabra, Tomás Wallenstein
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