Cheiro de Chão

Ao fechar os olhos
Volto no tempo
Fico imaginando
Tudo natural
Tudo tão real
Tudo que deixei
Aquela estrada que era boiadeira
Aquela casa que era de madeira
E o samburá dependurado ao lado
Do fogão de lenha

Quando os olhos não enxergam
Não podem ver o que restou
Tudo que plantou tudo morreu
Em meu sono profundo
Sinto apenas o cheiro de chão
Doce perfume do meu sertão

Lembro-me ainda
Dos velhos tempos
De minha infância
Na inconsciência
Pura inocência
Olhando fiquei
Ao raiar o dia Papai foi pra roça
E minha Mãezinha cuida da palhoça
A luta é dura
Mas a colheita encheu a tuia

Quando os olhos não enxergam
Não podem ver o que restou
Tudo que plantou tudo morreu
Em meu sono profundo
Sinto apenas o cheiro de chão
Doce perfume do meu sertão

Quando os olhos não enxergam
Não podem ver o que restou
Tudo que plantou tudo morreu
Em meu sono profundo
Sinto apenas o cheiro de chão
Doce perfume do meu sertão



Credits
Writer(s): Luiz Francisco De Assis Borges, Moises Geraldo Rodrigues
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