Navalha
Olha a navalha aí, cortou
(Olha a navalha aí) sangrou
(Olha a navalha aí) marcou
(Olha a navalha aí) matou
(Olha a navalha aí)
Oi, o negro não quer mais ter senhor
O negro não quer mais ter senhor
Esse negro não quer mais ter senhor
Olha a navalha aí, cortou
(Olha a navalha aí) rasgou
(Olha a navalha aí) sangrou
(Olha a navalha aí) matou
(Olha a navalha aí)
Olha, canalha
(Olha a navalha aí)
Olha a navalha
(Olha a navalha aí) cortou
(Olha a navalha aí) sangrou
(Olha a navalha aí)
Oi, o negro não quer mais ter senhor
O negro não quer mais ter senhor
Esse negro não quer mais ter senhor
O tempo insiste, o dedo enriste
E a arte popular, resiste
Consciência, insolência
Competência ou inocência?
Soa o atabaque
Não pode!
Quem disse? Crendice não pode
Mesmo assim, o atabaque soa
E aí, até mesmo quem não pode, se sacode
Seu moço, foi sem querer
Quando dei por mim, 'tava dançando
Parece que o corpo vai sozinho
Conhecedor do caminho
Liberdade, liberdade
Olha a navalha aí, cortou
(Olha a navalha aí) sangrou
(Olha a navalha aí) marcou
(Olha a navalha aí) matou
(Olha a navalha aí)
Olha, canalha
(Olha a navalha)
Olha a navalha
(Olha a navalha aí)
Oi, o negro não quer mais ter senhor
O negro não quer mais ter senhor
O negro não quer mais ter senhor
Olha a navalha aí, cortou
(Olha a navalha aí) sangrou
(Olha a navalha aí) marcou
(Olha a navalha aí) matou
(Olha a navalha aí) matou
(Olha a navalha aí) marcou
(Olha a navalha aí)
Oi, o negro não quer mais ter senhor
O negro não quer mais ter senhor
Esse negro não quer mais ter senhor
Olha a navalha aí, cortou
(Olha a navalha aí)
(Olha a navalha aí) sangrou
(Olha a navalha aí) marcou
(Olha a navalha aí) matou
(Olha a navalha aí)
Oi, o negro não quer mais ter senhor
O negro não quer mais ter senhor
Esse negro não quer mais ter senhor
Olha a navalha aí, cortou
(Olha a navalha aí) rasgou
(Olha a navalha aí) sangrou
(Olha a navalha aí) matou
(Olha a navalha aí)
Olha, canalha
(Olha a navalha aí)
Olha a navalha
(Olha a navalha aí) cortou
(Olha a navalha aí) sangrou
(Olha a navalha aí)
Oi, o negro não quer mais ter senhor
O negro não quer mais ter senhor
Esse negro não quer mais ter senhor
O tempo insiste, o dedo enriste
E a arte popular, resiste
Consciência, insolência
Competência ou inocência?
Soa o atabaque
Não pode!
Quem disse? Crendice não pode
Mesmo assim, o atabaque soa
E aí, até mesmo quem não pode, se sacode
Seu moço, foi sem querer
Quando dei por mim, 'tava dançando
Parece que o corpo vai sozinho
Conhecedor do caminho
Liberdade, liberdade
Olha a navalha aí, cortou
(Olha a navalha aí) sangrou
(Olha a navalha aí) marcou
(Olha a navalha aí) matou
(Olha a navalha aí)
Olha, canalha
(Olha a navalha)
Olha a navalha
(Olha a navalha aí)
Oi, o negro não quer mais ter senhor
O negro não quer mais ter senhor
O negro não quer mais ter senhor
Olha a navalha aí, cortou
(Olha a navalha aí) sangrou
(Olha a navalha aí) marcou
(Olha a navalha aí) matou
(Olha a navalha aí) matou
(Olha a navalha aí) marcou
(Olha a navalha aí)
Oi, o negro não quer mais ter senhor
O negro não quer mais ter senhor
Esse negro não quer mais ter senhor
Olha a navalha aí, cortou
(Olha a navalha aí)
Credits
Writer(s): Reinaldo Suassuna
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