O Contador de História

Aqui na Amazônia
A morada dos contos
É aqui, vou lhes mostrar
Aqui na Amazônia (aqui na Amazônia)
Conheça meu mundo
Pois um velho caboclo vai lhes contar

Tem gente que se ingera em boto no rio (êo, êo, êa)
Tem caboclo que entrou no mato e sumiu (eh, eh)
(Ouvi) Matinta cantar
(Senti) bicho estranho me olhar
Se não acredita, não duvides seu moço
Pode me procurar

Curumim tá com medo
Já baixou teu arreto
Essa é a nossa história, é o imaginário caboclo
São contos do meu avô, do meu velho pai
O terreiro tá cheio e eu conto pra todos que querem me ouvir

Uma vez na passada de volta pra casa (êo, êo, êa)
Curupira roubou meu tabaco e cachaça (êo, êo, êa)
Vi Tapiraiauara de longe, mas vi (êo, êo, êa)
Cobra grande, um galope é neguinho do campo grande
Foi por ali

(Eh, eh, eh, êo)
Eu sou um contador de histórias
(Eh, eh, eh, êo)
É o folclore amazônico de um contador
(Eh, eh, eh, êo)
Eu sou um contador de histórias
(Eh, eh, eh, êo)
É o folclore amazônico de um sonhador

Uma vez na passada de volta pra casa (êo, êo, êa)
Curupira roubou meu tabaco e cachaça (êo, êo, êa)
Vi Tapiraiauara de longe, mas vi (êo, êo, êa)
Cobra grande, um galope é neguinho do campo grande
Foi por ali

(Eh, eh, eh, êo)
Eu sou um contador de histórias
(Eh, eh, eh, êo)
É o folclore amazônico de um contador
(Eh, eh, eh, êo)
Eu sou um contador de histórias
(Eh, eh, eh, êo)
É o folclore amazônico de um sonhador



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