Avoante

Quando o riacho vira caminho de pedra
E avoante vai embora, procurar verde no chão
A terra seca fica só e no silêncio
Que mal comparando eu penso: tá igual meu coração

Que nem a chuva, você veio na invernada
Perfumando a minha casa, alegrando meu viver
Mas quando o sol bebeu açude 'inté secar
Quem poderia imaginar que levaria 'inté você

Quando o riacho vira caminho de pedra
E avoante vai embora, procurar verde no chão
A terra seca fica só e no silêncio
Que mal comparando eu penso: tá igual meu coração

Que nem a chuva, você veio na invernada
Perfumando a minha casa, alegrando meu viver
Mas quando o sol bebeu açude 'inté secar
Quem poderia imaginar que levaria 'inté você

Só resisti porque nasci num pé-de-serra
E quem vem da minha terra, resistência é profissão
Que nordesino é madeira de dar em doido
Que a vida enverga e não consegue quebrar, não

Sobrevivi e estou aqui contando a história
Com aquela mesma viola que te fez apaixonar
Tua saudade deu um mote delicado
Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar

Tua saudade deu um mote delicado
Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar

Ê boi, ê saudade
Ê boi, ê saudade

É o forró Mastruz com Leite

Só resisti porque nasci num pé-de-serra
E quem vem da minha terra, resistência é profissão
Que nordesino é madeira de dar em doido
Que a vida enverga e não consegue quebrar, não

Sobrevivi e estou aqui contando a história
Com aquela mesma viola que te fez apaixonar
Tua saudade deu um mote delicado
Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar

Tua saudade deu um mote delicado
Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar

Ê boi, ê saudade
Ê boi, ê saudade
Ê boi, ê saudade



Credits
Writer(s): Jose Accioly Cavalcanti Neto
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