Escorrendo Pelo Ralo

Um mundo perigoso e surdo
Não escuta a juventude
Ignora o crescimento
Da distância ideológica entre as gerações
A mente jovem guarda a chave pra saída
A minha voz não vai ser calada

Quieta e sorrateira, uma doença em silêncio
E não se fala sobre ela
E assim tiramos nossas próprias vidas
E traz à superfície o mesmo problema desde sempre
A minha voz não vai ser calada

O cansaço toma conta, nosso ódio ainda grita
Trabalhar nesse sistema é aceitar a escravidão
Nas suas diversas formas, toda vez que eu me lembro disso
Eu vejo a minha vida

Escorrendo pelo ralo
Escorrendo pelo ralo

Fúteis, fáceis eu corto conexão
Longe da sua teia, longe do radar da cooptação
Do lado obscuro, esquecido surgiu iluminação
Ofusca e cega a morte
E aí então nossa fuga



Credits
Writer(s): Victor Ribeiro Miranda, Guilherme Carvalho Noya Elias, Leonardo Hanna Mesquita
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