Aceita

Sigo livre pá clamar de cá
Ando livre pá arriar agdá
Canto livre pá chamar Oya

Se o meu santo é preto e desce o que se pode falar
Consagrar, cortar e captar
Risca o ponto, pega vence e vá
Quem condena sabe a regra já
A justiça é ferro e fogo a seita é aceitar

Tu falas em meu nome
Coloca minha roupa
Se veste do meu santo
E depois se poupa
Parei de bater palma
Não quero me calar
Abro minha boca

A farsa descoberta
Todos entendendo
To atenta esperta
To aqui to vendo
Eu sou de iansã com Ogum
Ideias do mal eu derrubo
Corto com a minha espada
Corto com a minha espada
Corto com a minha espada

Ogum, Ye

Sigo livre pá clamar de cá
Ando livre pá arriar agdá
Canto livre pá chamar Oya

Se o meu santo é preto e desce o que se pode falar
Consagrar, cortar e captar
Risca o ponto, pega vence e vá
Quem condena sabe a regra já
A justiça é ferro e fogo a seita é aceitar

O tempo nos entrega
Enfim a liderança
Da nossa cultura
Da nossa herança
Na esquina oferendas
Artistas na estrada
Cantando sua crença
Coragem dando a cara

Querem fechar as portas
Que enfim foram abertas
Aqui não tem santinho não

Ogum me deu a meta
De guardar o terreiro
Só os verdadeiros entrarão

O seu dinheiro não paga
Chega de exploração
Aceito toda forma de perdão

Mas se seu ego
Quiser pegar o meu lugar

Corto com a minha espada
Corto com a minha espada (aceitar)
Corto com a minha espada



Credits
Writer(s): Larissa Luz De Jesus, Rafael Oliveira Dias
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