Rubens - Ao Vivo

Eu nunca quis te dizer
Sempre te achei bacaninha
O tempo todo sonhando
A tua vida na minha

O teu jeitinho bonito
Um jeito diferentão
De olhar no olho da gente
E de criar confusão

O teu andar malandrinho
O meu cabelo em pé
O teu cheirinho gostoso
A minha vida de ré

Você me dando uma bola
E eu perdido na cola, essa fissura no ar
Parece que eu tô correndo
E sem vontade de andar

Quero te apertar
Quero te morder e já
Quero, mas não posso, não, porque

Rubens, não dá!
A gente é homem, e o povo vai estranhar
Rubens, para de rir
Sua família descobre, eles vão querer nos engolir

E a sociedade não gosta
O pessoal acha estranho
Nós dois brincando de médico
Nós dois com esse tamanho

E com essa nova doença
O mundo inteiro na crença
Que tudo isso vai parar
E a gente continuando
Deixando o mundo pensar

Tua mãe teria um ataque
Meu pai uma paralisia
Se por acaso soubessem
Que a gente transou um dia

Nossos amigos chorando
A vizinhança falando
O mundo todo em preces
Enquanto a gente passeia
Enquanto a gente esquece

Quero te apertar
Quero te morder e já
Quero, mas não posso, não, porque

Rubens, não dá!
A gente é homem, e o povo vai estranhar
Ah, Rubens, para de rir
Sua família descobre, eles vão querer nos engolir

Rubens!

Ah, Rubens, eu acho que dá pé
Esse negócio de homem com homem
Mulher com mulher

Obrigado!
Obrigado!

(Mais um, mais um, mais um)
(Mais um, mais um, mais um)
(Mais um, mais um, mais um)
(Mais um, mais um, mais um)

(Vai!)

(Parou por quê? Por que parou?)
(Parou por quê? Por que parou?)
(Parou por quê? Por que parou?)
(Por que parou? Por que parou?)
(Parou por quê? Por que parou?)



Credits
Writer(s): Mario Augusto Aydar
Lyrics powered by www.musixmatch.com

Link