Bom para o Moral

'Cês lançam som de duas frases, vira hit e faz bombar
Se caso não tiver letra, é só laiá, laiá
Se eu mando o meu recado, vai fingir não ter escutado
Se eu quico a minha bunda, eu viro parte do cardápio

Vai achando que eu só presto pra quicar e pra descer
Devagar devagarinho eu chego lá, você vai ver
Atitude não me falta, mas te falta proceder
Continua subestimando, eu adoro surpreender

Ele me encarou e seu olhar era de tipo pedra
Tipo meu coração, iceberg que congela
Ei irmão, respeita a minha caminhada
As mina que rima, as mina na estrada
Pra falador que só faz piada

Xinga as mina, não vai arrumar nada
Cês tão falando merda por aqui
Então te convido, senta aqui
E carrega o peso que nóis carrega
Passa responsa, informação não é pelo din
Nem porra do Lean

('Cês conseguem me olhar nos olhos, irmãos?)

Me olha no olho sem desaforo
E admita que eu posso vencer
Nesse jogo chamado vida
Tô pronta pro ataque, tô pra sobreviver

Me olha no olho sem desaforo
E admita que eu posso vencer
Nesse jogo chamado vida
Tô pronta pro ataque, tô pra sobreviver

'Cês lançam som de duas frases, minhas frase tem duplo sentido
Rebelde não pode se limitar e pra militar não faz sentido
Se eu for fazer negócios, vão me chamar de vendido
Se não aumentar minha renda, vou ter que me dar por rendido

Vai achando que eu só presto pra fumar e pra beber
Que eu tô achando imprestável todo esse pensamento clichê
Tão julgando pela capa minha rapa, não é assim que se lê
Tem quem fala tanta merda que escova os dentes no bidê

Medito igual Buda enquanto você boda
A vida é uma foda, então tente gozar
Plante uma muda, bata menos fotos
Não pare no tempo, chega de posar

Que Deus te acuda e possa te acordar
Te mantendo acordado enquanto sonhar
Te mantendo com pulso se for dar o sangue
Pelo que mais ama, tem que se doar

Quem apenas reclama não saiu da lama
Só caiu da cama e já teme o futuro
Só lamento, porque seu lamento
Te impede de ver o outro lado do muro

Viajando sem porto seguro
Em pouco segundos tô longe de tudo
Monge barrigudo, comedor de carne
Fazedor de lixo, ser humano sujo

Salve Clóvis de Barros, pra trás nem pra pegar impulso
O sentido da vida é pra frente, no fronte eu mantenho os meus estudos
Não aceite engolir sapos, então jogue sal nesses anfíbios
Pé no chão e cabeça nas nuvens, mantenha o equilíbrio

Rua tá sinistra na madrugada
O assassino tá dentro de casa
Se ele te ver tenta correr
E de qualquer forma se proteger

Então, 'cês tão achando que a minha briga é pelo cifrão?
A minha briga é pela inclusão

Me olha no olho sem desaforo
E admita, você pagou pra ver
Ruínas ou templos, Afrodite ou Kali
Vai depender de você

Me olha no olho sem desaforo
E admita, você pagou pra ver
Ruínas ou templos, Afrodite ou Kali
Vai depender de você

Como já disse o Gigante no mic
Me engana que eu gosto, engrenagem falha
Um monte de gente que é imoral
Querendo vim pagar de moral
Não sabe nem o que é um oral
Oras bolas, isso aqui vai mal

Hoje eu botei minha cara na rua e foi no estilo Rita Cadillac
O que é bom para o moral? Ah, ah!

Eu vou dançar, vou fumar, vou beber e enlouquecer
E nem nesse e nem em outro mundo vai ser pra agradar você
Vou dançar, vou fumar, vou beber e enlouquecer
E nem nesse e nem em outro mundo vai ser pra agradar você



Credits
Writer(s): Fellipe Pereira Amorim, Daniel Dos Santos Barbosa, Indira Jade Pereira Fernandes
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