Cativeiro, Valente Besouro

Cativeiro
O negro veio
Oi o negro veio num navio negreiro
Foi escravizado e oprimido dentro de um cativeiro
Oi o negro veio num navio negreiro
Foi escravizado e oprimido dentro de um cativeiro
E cortava cana (Olê lê)
No canavial (Olá lá)
Fugia da senzala (Olê lê)
Para o matagal (Olá lá)
O branco nao sabia da força do negro
E cada chicotada escorria o sangue forte de um guerreiro
Que não sucumbiu (Olê lê)
A fúria do feitor (Olá lá)
O negro reagiu (Olê lê)
E se libertou (Olá lá)
O negro veio
Oi o negro veio num navio negreiro
Foi escravizado e oprimido dentro de um cativeiro

Valante Besouro
La vai lá vai lá vai
Lá vai o seu besouro
Valente vai na frente usando cordão de ouro
La vai lá vai lá vai
Lá vai o seu besouro
Valente vai na frente usando cordão de ouro
Besouro era danado não temia a ninguém
Mais forte que Touro brabo já bateu em mais de cem
Seu nome era temido nas bandas de Santo Amaro
Na memória ainda está vivo e continua respeitado
La vai lá vai lá vai
Lá vai o seu besouro
Valente vai na frente usando cordão de ouro
Pessoas também dizem que ele podia voar
E virava o inseto véspero de mangangá
História ou poesia isso eu não ligo não
Na caridade todos sabem besouro foi valentão



Credits
Writer(s): Contramestre Fabio Cruz
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