Ponta do Iceberg
Enfia isso na memória
Na infância, nos sonhos, nas questões
Nos fracassos, nas mágoas, nas esperanças mais descabidas
Na fantasia mais desgaloupada, na vontade mais lúcida
No mais aparentemente inconfessável, nas culpas mais terríveis
Terríveis!
Terríveis!
Terríveis!
Olá, aqui quem fala é aquela voz
Que tu já escutou
Nos mais distintos timbres sonhos
E te dominou
A atenção por um segundo a mais
O que é melhor
É só a ponta do iceberg
Isso que você consegue ver
Não é nem a metade do que posso ser
Convém
Não lhe entregar tantos detalhes de bandeja
Pois eu não quero estragar toda surpresa
Bem!
Porém!
Tivemos antes que inventar outra maneira
De se esconder em coisas da vida corriqueira
Pra não dizer que eu passei a tarde inteira
Pensando em você
Agora de bobeira é normal
Ficar meio assustado
Com essa objetividade toda
Eu sei
Acontece que é só assim
Que eu sei lhe dar amor
É só assim que eu sei
Ou é oito
Ou é oitenta
Não tem meio termo
Não tem
Não, não, não, não, não
Nos lírismos mais idiotas
Na confusão mais generalizada
No fundo do poço sem fundo
No inconsciente é lá!
É lá que esta o seu preço, sua vida
Sobretudo, não se angustie procurando
O que lhe vem: o texto, a vida, até você
Quando você e ele, ela, estiverem prontos
Caio Fernando Abreu
Na infância, nos sonhos, nas questões
Nos fracassos, nas mágoas, nas esperanças mais descabidas
Na fantasia mais desgaloupada, na vontade mais lúcida
No mais aparentemente inconfessável, nas culpas mais terríveis
Terríveis!
Terríveis!
Terríveis!
Olá, aqui quem fala é aquela voz
Que tu já escutou
Nos mais distintos timbres sonhos
E te dominou
A atenção por um segundo a mais
O que é melhor
É só a ponta do iceberg
Isso que você consegue ver
Não é nem a metade do que posso ser
Convém
Não lhe entregar tantos detalhes de bandeja
Pois eu não quero estragar toda surpresa
Bem!
Porém!
Tivemos antes que inventar outra maneira
De se esconder em coisas da vida corriqueira
Pra não dizer que eu passei a tarde inteira
Pensando em você
Agora de bobeira é normal
Ficar meio assustado
Com essa objetividade toda
Eu sei
Acontece que é só assim
Que eu sei lhe dar amor
É só assim que eu sei
Ou é oito
Ou é oitenta
Não tem meio termo
Não tem
Não, não, não, não, não
Nos lírismos mais idiotas
Na confusão mais generalizada
No fundo do poço sem fundo
No inconsciente é lá!
É lá que esta o seu preço, sua vida
Sobretudo, não se angustie procurando
O que lhe vem: o texto, a vida, até você
Quando você e ele, ela, estiverem prontos
Caio Fernando Abreu
Credits
Writer(s): Samantha Machado
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