Canção do Homem Morto
Ao horizonte ele cavalga
Rápido e resoluto
Doente de alma
Um homem de luto
Corta a galope
Sua angústia e seu drama
Risca a ferro e chicote
A sua dor inflama
Traz no peito a marca
D'um fatídico dia
D'onde a lembrança amarga
A visão da alegria
Pelos campos ele vaga
Como o vento nos becos
Nos trigais perdido acaba
Em meio ao seu próprio medo
Os lírios do campo
Somente observam
E as nuvens no entanto
À luz fraca cegam
Margaridas nas janelas
Desfolham-se com a brisa
Enquanto abelhas amarelas
Seguem sua aérea sina
Na janela debruçada
Com braços já cansados
Braços de quem foi amada
Abraços apaixonados
Lembranças, devaneios
O cheiro de canela em rama
Saudades de outros tempos
Mas gente morta não ama
Gente morta não ama
Gente morta não ama
Gente morta não ama
Morto estava ele
O homem em seu cavalo
Mas ele ainda andava
Logo ao cantar do galo
Pensava em seu destino
A estrada, a corda e a morte
Lembrava do menino
Dos tempos de boa sorte
Então o homem morto
Mudou o seu trajeto
Pelas pedras e o lodo
Agora no caminho certo
Intimamente pensava
Novamente estar sofrendo
A estrada o cansava
Mas meio que ia vivendo
Ficava a observar
O horizonte passageiro
E também a admirar
O vento mensageiro
No fundo sabe a moça
Que o amor nunca morre
Ela tinha esperança
No amor que socorre
Um homem um dia morto
Ao palpitar da saudade
Estava meio torto
Mas com fome de verdade
Lembranças, devaneios
O cheiro de canela em rama
Saudades de outros tempos
Mas gente morta não ama
Gente morta não ama
Gente morta não ama
Gente morta não ama
Ficava a observar
O horizonte passageiro
E também a admirar
O vento mensageiro
No fundo sabe a moça
Que o amor nunca morre
Ela tinha esperança
No amor que socorre
Lembranças, devaneios
O cheiro de canela em rama
Saudades de outros tempos
Mas gente morta não ama
Gente morta não ama
Gente morta não ama
Gente morta não ama
Rápido e resoluto
Doente de alma
Um homem de luto
Corta a galope
Sua angústia e seu drama
Risca a ferro e chicote
A sua dor inflama
Traz no peito a marca
D'um fatídico dia
D'onde a lembrança amarga
A visão da alegria
Pelos campos ele vaga
Como o vento nos becos
Nos trigais perdido acaba
Em meio ao seu próprio medo
Os lírios do campo
Somente observam
E as nuvens no entanto
À luz fraca cegam
Margaridas nas janelas
Desfolham-se com a brisa
Enquanto abelhas amarelas
Seguem sua aérea sina
Na janela debruçada
Com braços já cansados
Braços de quem foi amada
Abraços apaixonados
Lembranças, devaneios
O cheiro de canela em rama
Saudades de outros tempos
Mas gente morta não ama
Gente morta não ama
Gente morta não ama
Gente morta não ama
Morto estava ele
O homem em seu cavalo
Mas ele ainda andava
Logo ao cantar do galo
Pensava em seu destino
A estrada, a corda e a morte
Lembrava do menino
Dos tempos de boa sorte
Então o homem morto
Mudou o seu trajeto
Pelas pedras e o lodo
Agora no caminho certo
Intimamente pensava
Novamente estar sofrendo
A estrada o cansava
Mas meio que ia vivendo
Ficava a observar
O horizonte passageiro
E também a admirar
O vento mensageiro
No fundo sabe a moça
Que o amor nunca morre
Ela tinha esperança
No amor que socorre
Um homem um dia morto
Ao palpitar da saudade
Estava meio torto
Mas com fome de verdade
Lembranças, devaneios
O cheiro de canela em rama
Saudades de outros tempos
Mas gente morta não ama
Gente morta não ama
Gente morta não ama
Gente morta não ama
Ficava a observar
O horizonte passageiro
E também a admirar
O vento mensageiro
No fundo sabe a moça
Que o amor nunca morre
Ela tinha esperança
No amor que socorre
Lembranças, devaneios
O cheiro de canela em rama
Saudades de outros tempos
Mas gente morta não ama
Gente morta não ama
Gente morta não ama
Gente morta não ama
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