Ela

Ela sente a solidão do oitavo andar
Todo dia à hora triste do jantar
Só um copo, só um prato
E ao lado um só talher
Tudo é um em seu pequeno mundo
De mulher

Surge a esperança na vida
Ela que dança e convida alguém
Ao elevador do oitavo andar
Pro primeiro amor do oitavo andar

Ela e o ele qualquer
Ela o duela o lado do amor
Com ele qualquer
Desce e se esquece no elevador
Com ele qualquer
Ela lembra a vida do interior

Ela na varanda espera seus irmãos
Mesa posta, luz de velas, canções
Ela brinca de princesa, e vem o carnaval
Passa a Páscoa em paz consigo no quintal

Os dias frios de junho
As rendas brancas nos punhos, balões
E num dia no teatro do local
Ela é a virgem no presépio de Natal

Ela e um dia qualquer
É na varanda, Páscoa, Natal
Com um ele qualquer
Ela o duela o pranto do amor
Sozinha outra vez
No oitavo andar onde tudo é um

No oitavo andar onde tudo é um
No oitavo andar onde tudo é
É na varanda, Páscoa, Natal

No oitavo andar onde tudo é um
Ela o duela o pranto do amor
No oitavo andar onde tudo é um

No oitavo andar
No oitavo andar
No oitavo andar
No oitavo andar
No oitavo andar
No oitavo andar
No oitavo andar



Credits
Writer(s): Luiz Dias Galvao, Aldir Blanc Mendes, Cesar Costa Filho, Antonio Carlos De Moraes Pires
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