Transversal do Tempo

As coisas que eu sei de mim
São pivetes da cidade
Pedem
Insistem e eu
Me sinto pouco à vontade

Fechada dentro de um táxi
Numa transversal do tempo
Acho que o amor
É a ausência de engarrafamento
As coisas que eu sei de mim
Tentam vencer a distância
E é como se aguardassem feridas
Numa ambulância
As pobres coisas que eu sei
Podem morrer
Mas espero
Como se houvesse um sinal
Sem sair do amarelo



Credits
Writer(s): Aldir Blanc Mendes, Joao Bosco De Freitas Mucci
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