Não Há Muito o Que Fazer

Quando o roteiro perde a graça e a vida chata
Abre as cortinas e escancara o que é real
Você procura em tudo e não acha em nada
E a graça perde espaço pra depreciação

Quando a dor é profunda e a saudade inunda
E as coisas tomam vida própria por você
Quando você tem medo do que reflete o espelho
E já não crê que está fugindo de você

Não há muito o que fazer
Não há muito o que fazer
Não há muito o que fazer

E na procura imediata de um alívio
Você inverte os papéis desse enredo
E passa a ser de fato o seu próprio inimigo
Reinventando um personagem com medo

Quando a dor atormenta e a frequência aumenta
Você adia, cega, foge ao que se lê
Quando a bebida esgota e a sobriedade volta
Sinceramente, não há muito o que fazer

Não há muito o que fazer
Não há muito o que fazer
Não há muito o que fazer



Credits
Writer(s): Almerio Rodrigo Menezes Feitosa
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