Gruvi Terceiro Mundista
A cidade deserta disserta em seus muros
A força que acorrenta e enfraquece seus punhos
Bem me quer, malmequer
Hora chuva, Hora sol
Mercador ilegal trabalha no farol
Sem alvará não poderá ganhar seu pão
Ao imposto se renda, pique mundo cão
A miséria pinta seus esboços ao chão
Entre pele e ossos o escudo e o canhão
Cidadão de expressão abatida e cansada
Aptidão pra enfrentar a batalha diária
E por fim, o salário é um sapato sem sola
E acorda sem ter nem um pão dormido na sacola
No retrato sua mais bela poesia
Que além de ser uma lembrança é seu guia
Pra desviar das armadilhas dos dias vagos
A vagar por vagões
Agoniza ao encontrar
Restos de liquidação humanóide
Enterrados em telas, também se pergunta se pode
Um olhar bastaria
Um olá, um bom dia
Fazem quarenta graus, a cela é fria
E "seu doutô" é o vigia
Onde brilhar a mais forte luz do sol de alforria
Corra pra lá
Enquanto há vida siga a trilha
Além da dor, do caos dos dias
Vá!
Bem vindo a um novo universo
Então chega devagar
Se tu andar na prancha disperso
A onda irá te levar
Por tanto tempo houve nesses becos um comércio de almas
E ao relento o moleque ranhento desde o cinco quer troco em bala
Mas não...
Não venha me dizer que isso tudo se resume a ócio
Afinal todo bom corredor no fim quer ouro, pódio e mais
Se cai no leva e trás
No corre, quem é que socorre o moleque, hã?
No pique Vietnã
Se desde o germinar da flor infância assiste a guerra vã
Sem a esperança de um novo amanhã
Pois todos os ontens se resumem a histórias ruins
E do hoje nada seria se não fosse assim.
Na solitária metrópole indigesta
Inúmeras cabeças de escápole, tão honestas
Tão bem perfumadas com a fragrancia que atesta
Que com ignorância e imprudência vão a festa
Então eu pergunto aos donos do mundo
O que nos resta?
Almas desdentadas, sedentas, comem depressa
A massa dessa vez não será a presa
Com trapos imundos a compressa será feita
Um martelo e uma sentença de ódio e desavença
Impávido colosso
Eu me esforço, me dá uma brecha
Pregam-nos numa cruz de preconceito e bárbarie
Roubam em nome de Jesus e você sabe
Que esse é um mundo de peste
Mundo de prece
Mundo que cresce
Mundo que esquece
De fortificar-se em amor e compaixão
Mas to na fé, firmão
Extremos e enfermos num futuro cruel nós nos encontraremos
Onde brilhar
A mais forte luz do sol de alforria
Corra pra lá
Enquanto há vida siga a trilha
Além da dor, do caos dos dias
Vá pra onde brilhar
A mais forte luz do sol de alforria
Corra pra lá
Enquanto há vida siga a trilha
Além da dor, do caos dos dias
Vá!
Mano, embaçou, neblina na pista, é o gruvi terceiro mundista!
A força que acorrenta e enfraquece seus punhos
Bem me quer, malmequer
Hora chuva, Hora sol
Mercador ilegal trabalha no farol
Sem alvará não poderá ganhar seu pão
Ao imposto se renda, pique mundo cão
A miséria pinta seus esboços ao chão
Entre pele e ossos o escudo e o canhão
Cidadão de expressão abatida e cansada
Aptidão pra enfrentar a batalha diária
E por fim, o salário é um sapato sem sola
E acorda sem ter nem um pão dormido na sacola
No retrato sua mais bela poesia
Que além de ser uma lembrança é seu guia
Pra desviar das armadilhas dos dias vagos
A vagar por vagões
Agoniza ao encontrar
Restos de liquidação humanóide
Enterrados em telas, também se pergunta se pode
Um olhar bastaria
Um olá, um bom dia
Fazem quarenta graus, a cela é fria
E "seu doutô" é o vigia
Onde brilhar a mais forte luz do sol de alforria
Corra pra lá
Enquanto há vida siga a trilha
Além da dor, do caos dos dias
Vá!
Bem vindo a um novo universo
Então chega devagar
Se tu andar na prancha disperso
A onda irá te levar
Por tanto tempo houve nesses becos um comércio de almas
E ao relento o moleque ranhento desde o cinco quer troco em bala
Mas não...
Não venha me dizer que isso tudo se resume a ócio
Afinal todo bom corredor no fim quer ouro, pódio e mais
Se cai no leva e trás
No corre, quem é que socorre o moleque, hã?
No pique Vietnã
Se desde o germinar da flor infância assiste a guerra vã
Sem a esperança de um novo amanhã
Pois todos os ontens se resumem a histórias ruins
E do hoje nada seria se não fosse assim.
Na solitária metrópole indigesta
Inúmeras cabeças de escápole, tão honestas
Tão bem perfumadas com a fragrancia que atesta
Que com ignorância e imprudência vão a festa
Então eu pergunto aos donos do mundo
O que nos resta?
Almas desdentadas, sedentas, comem depressa
A massa dessa vez não será a presa
Com trapos imundos a compressa será feita
Um martelo e uma sentença de ódio e desavença
Impávido colosso
Eu me esforço, me dá uma brecha
Pregam-nos numa cruz de preconceito e bárbarie
Roubam em nome de Jesus e você sabe
Que esse é um mundo de peste
Mundo de prece
Mundo que cresce
Mundo que esquece
De fortificar-se em amor e compaixão
Mas to na fé, firmão
Extremos e enfermos num futuro cruel nós nos encontraremos
Onde brilhar
A mais forte luz do sol de alforria
Corra pra lá
Enquanto há vida siga a trilha
Além da dor, do caos dos dias
Vá pra onde brilhar
A mais forte luz do sol de alforria
Corra pra lá
Enquanto há vida siga a trilha
Além da dor, do caos dos dias
Vá!
Mano, embaçou, neblina na pista, é o gruvi terceiro mundista!
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