Avenida do Contorno

Quando eu puder voltar pras montanhas
E à tardinha, sentar na porta de casa
Dependurado na viola e no amigo

Minha mulher, na janela me escutando
Com olhar apaixonado, querendo namorar comigo

Quando o carro passa na Avenida do Contorno
Uma saudade me contorna o coração
E eu me esforço para não lembrar seus olhos
Mas é tudo o que eu vejo, eu não tenho opção

Quando o vento bate na subida da montanha
Aí eu sei que não tem mais remédio, não
E a lua nova brilhando, no fim da estrada
O cinema, a laranjada, e o cheiro do mês de abril

E eu me lembro de ouvir o cantador
Cantar no rádio, que morria de saudade, de paixão
Pois teve um dia que deixara sua amada
Tão triste, tão amolada, na mais cruel solidão

Quando o carro passa na Avenida do Contorno
Uma saudade me contorna o coração
E eu me esforço para não lembrar seus olhos
Mas é tudo o que eu vejo, eu não tenho opção

Quando o vento bate na subida da montanha
Aí eu sei que não tem mais remédio, não
E a lua nova brilhando, no fim da estrada
O cinema, a laranjada, e o cheiro do mês de abril

E eu me lembro de ouvir o cantador
Cantar no rádio, que morria de saudade, de paixão
Pois teve um dia que deixara sua amada
Tão triste, tão amolada, na mais cruel solidão

Quando eu puder voltar pras montanhas



Credits
Writer(s): Edson Rabelo
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